terça-feira, 30 de outubro de 2018

Jardim Botânico de São Paulo comemora 90 anos com lançamento de livro e exposição fotográfica sobre reciclagem e arte

Imagem/Divulgação
"Reciclagem da arte: cultura e natureza em movimento", o novo livro da Muller Cultural reúne imagens do trabalho de 25 artistas que utilizam materiais reciclados ou reaproveitados para compor obras de arte que, especialmente, redefinem o valor do que antes seria lixo, ou material de descarte. O lançamento do projeto, que envolve: um livro, uma exposição fotográfica e um aplicativo de realidade aumentada será realizado no Jardim Botânico de São Paulo, em comemoração aos 90 anos do parque, no dia 10 de novembro – das 11h às 16h – com a presença da Família Muller. Os visitantes que forem ao lançamento oficial serão presenteados com um exemplar do livro, e o ensaio fotográfico ficará exposto aos frequentadores por 20 dias. 

O projeto é resultado de um trabalho de dois anos empreendido pela Família Muller, através da empresa Muller Cultural e demonstra as obras de artistas de diferentes cantos do Brasil como Recife, João Pessoa, Campos do Jordão, Visconde de Mauá, Santo Antônio do Pinhal, São Paulo, Itararé, Florianópolis, Penedo, Embu das Artes e Porto de Galinhas.

"O que mais nos encantou ao realizar esse projeto foi conhecer pessoalmente cada artista, sua história, seus sentimentos, e a vontade de transformar o descarte, em arte. Nossa proposta nunca foi fazer um catálogo, e sim trazer ao leitor a sensibilidade de cada artista exposta em suas obras, a riqueza do material empregado, sempre fruto de descarte reciclado, e o amor que estas pessoas têm pela arte, pela cultura e pela preservação", declararam os autores.

A novidade deste projeto é que os leitores e visitantes poderão interagir com o livro e a exposição fotográfica por meio de um aplicativo de Realidade Aumentada, que integra informações virtuais com as do mundo real. A interatividade é realizada através do aplicativo RA, disponível gratuitamente para Android e IOS.

"Reciclagem da arte: cultura e natureza em movimento" é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo PROAC ICMS SP, com o patrocínio das empresas Styroplast, GreenYellow, Artefacto e Ramuza.

SERVIÇO
"Reciclagem da arte: cultura e natureza em movimento"
Lançamento do livro e exposição: 10/11/2018
Horário : 11h00 – 16h00
Local: Jardim Botânico de São Paulo - Av. Miguel Stéfano, nº 3687 - Água Funda
Preço: R$ 5. Estudantes e idosos acima de 60 anos pagam R$ 2,50. Crianças até quatro anos e portadores de necessidades especiais são isentos.

Mais informações: Tel: (11) 5067-6300 - www.ibot.sp.gov.br

Livro
80 páginas
Tiragem: 1 mil exemplares

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Empresa produz frasco 100% reciclado a partir de plástico retirado do litoral do Brasil

Divulgação/Positiva
A POSITIV.A nasceu com objetivo de ajudar a restaurar a relação meio ambiente e sociedade por meio de produtos e serviços e dá agora um grande passo: acaba de lançar o primeiro frasco brasileiro que tem como matéria-prima plástico retirado do litoral -- o material é "interceptado" antes de poluir os oceanos. O recipiente inovador é oriundo do lixo recolhido por cooperativas de Santos, no litoral de São Paulo, e que é usado para embalar os novos lançamentos da POSITIV.A, como o lava-louças a base de coco, multiuso pronto para o uso, limpa-vidros, passa-fácil e frascos auxiliares.
E para estimular a conversa e a conscientização sobre a economia circular, a empresa lança, com as novas embalagens, a mostra “Oceano Limpo”, na Unibes Cultural, de 23 a 28 de outubro. Aberta ao público e gratuita, a exposição mostrará a importância da economia circular para a permanência da vida e trará uma seleção de fotos de profissionais como Jordi Chias, John Cancalosi, Shawn Miller e Brian Lehmann
A ideia dos novos frascos surgiu a partir do incômodo de encontrar tanta poluição nos mares. Segundo a ONU, de 60% a 80% de todo o lixo no mar é plástico, o que impacta diretamente a vida marinha e desregula todo o ciclo alimentar. “Começamos a pensar como poderíamos ir além do que estávamos fazendo e aprofundar o conceito de economia circular nos nossos produtos. Esse modelo de negócio é central para a POSITIV.A, pois vai de encontro com a nossa razão de existir. Não queremos repetir o velho discurso da sustentabilidade pelo simples fato de ele não ser suficiente para resolver os problemas. Por isso aderimos a novos modelos que estejam conectados com a forma sistêmica que o mundo funciona. Essa forma sistêmica é essencialmente circular”, explica Alex Seibel, fundador e CEO da POSITIV.A.
O lançamento da POSITIV.A embala seis novos produtos da marca em frascos de 500 ml com rótulos serigrafados. “Visitamos cooperativas de reciclagem para entender o volume dos materiais descartados e a qualidade deles. Desenvolvemos um molde exclusivo da POSITIV.A com características de maleabilidade para não amassar facilmente e que pode ser reutilizado. O rótulo é serigrafado, o que contribui para evitar mais resíduos, além de ter faixas de cores diferentes para que todos consigam distinguir melhor um produto do outro. Os desafios foram muitos, toda etapa é uma novidade. Criar algo novo envolve mudança de hábito e de mentalidade, o esforço é grande mas muito recompensador”, conta Marcella Zambardino, sócia e diretora de produtos da empresa.
“Um dos objetivos da POSITIV.A é, junto com os consumidores, passar a fazer parte da solução e não da poluição. Se por um lado, podemos colaborar com um mundo livre de lixo deixando de usar utensílios como, por exemplo, canudos plásticos, que têm uso único e representam 4% do lixo mundial, por outro lado, podemos ir além e contribuir produzindo e consumindo produtos que trazem uma solução para o meio ambiente e para a sociedade”, complementa Alex.
Ciclo do produto
O frasco foi desenvolvido pela POSITIV.A em parceria com a Boomera, empresa que transforma lixo em novos produtos.  Os resíduos são coletados no Litoral Sul de São Paulo, lavados, transformados em pequenas pedaços de material base chamados pelletes e então passam a ser usados para produzir a embalagem exclusiva da POSITIV.A
Os novos frascos da POSITIV.A são desenvolvidos dentro do conceito de economia circular, produzidos em PE 100% reciclado pós-consumo, totalmente recolhido no litoral paulistano. Parte do material reciclado é proveniente do programa de coleta de resíduos realizado pela Boomera em parceria com cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Por meio deste projeto os cooperados são beneficiados com a comercialização do material, garantindo que os mesmos sejam inseridos novamente na cadeia produtiva ao serem transformados em novos recipientes.
O frasco da POSITIV.A conta com tecnologia Dow na introdução de aditivos antioxidantes e compatibilizantes. Ele foi desenvolvido garantindo desempenho em performance durante o uso e no fechamento do ciclo (economia circular), ao ser 100% reciclável após o uso, podendo retornar a à cadeia de produção.
Trabalho com permacultura para moradores de rua originou empresa
A POSITIV.A nasceu em 2014, quando o fundador Alex Seibel, inspirado pela ativista Anitta Roddick, a  criadora da marca The Body Shop, resolveu sair dos negócios de sua família e trilhar um caminho que lhe fizesse sentido. Fundou a ONG ARCAH, que é especializada em resgatar moradores de rua através de um modelo permacultural e integrado com a natureza. Sentindo vontade de empregar os alunos que saíam do programa surgiu a ideia de criar a consultoria de soluções ambientais integradas, e logo em seguida a linha de produtos conscientes que difundem todo o propósito. A linha completa de produtos de limpeza está disponível no site www.positiva.eco.br.

domingo, 28 de outubro de 2018

Projeto Toyota APA Costa dos Corais reúne parceiros para discutir plano de ação

A Fundação Toyota do Brasil e a Fundação SOS Mata Atlântica reuniram, em Recife (PE), entre os dias 17 e 19 de outubro, os parceiros do projeto Toyota APA Costa dos Corais para discutir os resultados alcançados e apresentar as ações propostas para o próximo ano. O encontro, que teve a presença de sete parceiros locais do projeto, entre eles: a Associação Peixe Boi, Instituto Recifes Costeiros, Instituto Yandê, Projeto Peixe Boi (CEPENE), Instituto Bioma Brasil, Projeto Conservação Recifal, Instituto Biota de Conservação, também contou com a participação do ICMBio (Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade), da Fundação SOS Mata Atlântica e da Fundação Toyota do Brasil.

O objetivo é debater e ampliar as ações desenvolvidas pelos parceiros na APA (Área de Proteção Ambiental) Costa dos Corais, que abrange uma área de 406 mil hectares de unidade de conservação entre três municípios de Pernambuco e nove em Alagoas.
“É uma tarefa bastante desafiadora, pois todos discutimos as prioridades dentro de um orçamento pré-estabelecido, exigindo espírito de coletividade em prol da conservação do meio ambiente”, afirma Saori Yano, diretora-executiva da Fundação Toyota do Brasil.

Para Iran Normande, chefe da APA, a reunião que acontece todos os anos é fundamental para avaliar e ponderar próximas ações. “Essa oportunidade é muito importante para avaliarmos se estamos no caminho certo e traçarmos as ações e metas para os próximos anos, e, assim, atingirmos nosso objetivo final, que é a implementação total do Plano de Manejo”.

O projeto Toyota APA Costa dos Corais é uma iniciativa que visa a conservação e sustentabilidade da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, criada para preservar os recifes de corais, proteger as áreas de manguezais, preservar o habitat e os ecossistemas associados ao peixe-boi-marinho - um dos mamíferos aquáticos mais ameaçados do Brasil -, bem como toda flora e fauna da região.

A iniciativa tem como prioridades a criação de um fundo de investimento, que garantirá a perpetuidade no apoio à gestão, proteção e sustentabilidade da APA; o suporte e financiamento de atividades de organizações e comunidades locais que já atuam em prol da conservação da área, o que inclui o Plano de Manejo governamental e o envolvimento da comunidade para que desenvolva atividades e negócios sustentáveis ligados à pesca e ao turismo responsáveis dentro da área de proteção ambiental.

Sobre a Fundação Toyota do Brasil
Criada em abril de 2009, a Fundação Toyota do Brasil atua na preservação ambiental e na formação de cidadãos. Além das novas iniciativas surgidas com a instituição, a Fundação Toyota do Brasil unificou e ampliou todos os projetos de responsabilidade social que estavam em andamento, que estavam sob a responsabilidade da montadora Toyota do Brasil.

Nacionalmente, a Fundação Toyota do Brasil patrocina desde 2011 o Projeto Toyota APA Costa dos Corais, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do governo federal. O projeto prioriza a preservação dos recifes de corais e ecossistemas associados ao peixe-boi marinho em uma área de 406. mil hectares nos estados de Alagoas e Pernambuco.

No Pantanal sul-mato-grossense, o apoio de quase três décadas ao Projeto Arara Azul nas atividades de proteção e monitoramento da espécie retirou, em 2014, a ave da Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. Na década de 90, especialistas contabilizavam cerca de 1500 aves e hoje, com o apoio da entidade estima-se uma população de 5000 aves naquela região. 

No estado de São Paulo, a entidade promove o projeto Águas da Mantiqueira, iniciativa de conservação da biodiversidade, que visa o planejamento territorial e o desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável do município paulista de Santo Antônio do Pinhal, na Serra da Mantiqueira – cordilheira com um dos maiores estoques de água mineral do mundo.

Localmente, a entidade agrega ainda as ações sociais implantadas e mantidas nas comunidades onde a empresa possui unidades, como Indaiatuba (SP), Guaíba (RS), Porto Feliz (SP), Sorocaba (SP) e São Bernardo do Campo (SP). As iniciativas compreendem as áreas de educação, meio ambiente e cultura, e contam com o apoio dos colaboradores da empresa como voluntários.
Para mais informações, visite o site da Fundação Toyota do Brasil na internet www.fundacaotoyotadobrasil.org.br.

sábado, 27 de outubro de 2018

Alsol instala energia fotovoltaica em centro de distribuição da Coca-Cola em Uberlândia

A Alsol Energias Renováveis instalou uma usina de microgeração de energia solar em uma unidade da Uberlândia Refrescos, franqueada do sistema Coca-Cola na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Uma área de 2.300 m² no telhado do estabelecimento em Uberlândia (MG) foi utilizada para instalação de 840 painéis solares fotovoltaicos, com potência total de 222,6 kWp, o suficiente para o pleno funcionamento da unidade neste primeiro momento.

Além da instalação, a Alsol ministrou um treinamento para a equipe de manutenção e operação da empresa. “Para nós, levar energia limpa para a vida das pessoas, tornando democrático o acesso a empresas e residências, é um propósito que se concretiza no intuito de aliar sustentabilidade e qualidade de vida”, comenta o presidente da Alsol, Gustavo Malagoli.

Para a Uberlândia Refrescos essa instalação é um marco importante. “Sustentabilidade é um dos principais pilares de gestão da Uberlândia Refrescos, representante da Coca-Cola na região do Triângulo Mineiro. Esse foi o principal motivo, que fez empresa investir em energia limpa e renovável”, afirma o presidente da Uberlândia Refrescos, Alexandre Biagi.

Com a construção da Usina Fotovoltaica (UFV), a empresa irá deixar de emitir mais de 140 toneladas de CO2 por ano. A quantidade de módulos fotovoltaicos instalados na fábrica equivale a 1200 árvores plantadas.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Prêmio ECOERA chega à 4ª edição consolidado como ferramenta para o consumo consciente

Arte/Divulgação
O Prêmio ECOERA, idealizado em 2015 pela especialista em sustentabilidade, Chiara Gadaleta, com o objetivo de analisar os mercados de moda, beleza e design com indicadores socioambientais, chega à sua quarta edição neste ano. Os 12 ganhadores serão revelados no dia 9 de novembro durante a premiação que ocorrerá na sede da SOS Mata Atlântica, em São Paulo.

Único a analisar o mercado com base em indicadores de sustentabilidade e desde a edição anterior com o olhar também voltado para questões de gênero, o Prêmio ECOERA é fruto do amadurecimento do MovimentoECOERA, criado por Chiara em 2008, com o desafio de uniros setores da indústria sob a ótica da sustentabilidade ambiental, social, econômica e cultural.

"As empresas inscritas abriram suas agendas para discutir sustentabilidade em sua cadeia de valor. Com isso, nosso levantamento passou a ser visto como uma ferramenta de autoanálise por parte das empresas e, de procedência, por parte dos consumidores finais consumidores cada vez mais conscientes" explica Chiara Gadaleta, fundadora do Movimento ECOERA.

As 26 empresas finalistas foram analisadas de acordo com a sua atuação e impacto em quatro categorias: PLANETA, pontuação que avalia práticas relacionadas ao meio ambiente; PESSOAS, para as ações relacionadas aos trabalhadores e comunidades locais; GÊNERO, categoria que avalia empresas que concentram esforços para avançar em igualdade de gênero e empoderamento das mulheres; e por fim o ECOERA, que abrange as três categorias, sendo o prêmio de maior importância atribuído à empresa de maior pontuação. Em cada uma das categorias serão premiadas pequenas (até 49 funcionários)e grandes empresas (acima de 250 funcionários).

São elas: C&A, Pantys, Farm, Damyller, Agama, Mentah, Proposta Verde, Bemglo, Comas, EcoModas, FACE IT NATURAL, Gaia Alforges, RosaP, Ipadma, LAB77, Maré Relógios, Alhma, Bléque, Envido, Mescla, Timirim, Coletivo de Dois Roupas, KITECOAT, Labot, Rhodia e Undo.

Nessa quarta edição, 129 marcas se cadastraram e discutiram questões sociais e ambientais em toda sua cadeia produtiva. "Esse número mostra o amadurecimento do mercado de moda, beleza, design com indicadores de sustentabilidade", complementa Chiara.

Para essa edição, as empresas preencheram um questionário de avaliação que mede as boas práticas das empresas divididas em três fases: pré-consumo, consumo e pós-consumo. A fase do pré-consumo refere-se a fase que começa no plantio ou fabricação das matérias primas passando pela criação, desenvolvimento até a chegada das peças nos pontos de venda; a fase do consumo tem como foco o ponto de venda e as relações com os clientes; e a fase dopós-consumo, quemede as práticas positivas no término da vida útil dos produtos e na sua destinação quando descartado.

As finalistas foram avaliadas por um time de conselheiros composto por onze nomes:
Felipe Ribenboim , da FRU.TO, Frinéia Rezende, do Legado das Águas, Letícia Veloso, da Index Assessoria, Márcia Hirota, da SOS Mata Atlântica, Patrícia Cota Gomes – Imaflora e Selo Origens, Paulina Chamorro, Portal ECOERA, Rachel Añon, Ponte a Ponte Empreendedorismo Socioambiental, Rachel Maia, Projeto Capacita-me, Renata Meirelles Solé,daAssociação Brasileira de Estilistas, Luiza Lorenzetti, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção e WansSpiess, do Projeto CalçadaSP.

Programação do evento
- 9h30 | Brunch;
- 10h | Abertura do evento;
- 10h20 às 11:00h | Talk 1: "O Poder Transformador do Design"
- 11h10 às 12:00 | Talk 2: " A Moda como Upcycling da Sustentabilidade: Como a moda pode mudar o mundo"
- 12h | Entrega de Troféus
- 13h | Encerramento

Serviço
Prêmio ECOERA
Data: 09 de Novembro
Horário: das 9h30 às 13h
Local: SOS Mata Atlântica
Endereço: Av. Paulista, 2073 – São Paulo/SP

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Energia consumida pela Vivo será 100% renovável já em 2018

A Vivo, marca da Telefônica no Brasil, acaba de dar um passo importante para impulsionar a sustentabilidade em sua operação. A partir deste mês de novembro, a empresa passa a registrar 100% de seu consumo de energia elétrica proveniente de fontes renováveis, com a obtenção de energia renovável certificada. Com a iniciativa, a operação brasileira da Telefônica soma-se à da Espanha, Alemanha e Reino Unido e contribui de forma definitiva para a meta global do grupo, que é chegar a 2030 com consumo totalmente proveniente de fontes renováveis.

“Considerado o principal ofensor na geração de Gases de Efeito Estufa (GEE), o consumo de energia elétrica, agora totalmente limpa e renovável, permitirá também à Vivo uma redução de 64% nas emissões de CO2 em 2020”, revela a executiva da área de Sustentabilidade da Vivo, Joanes Ribas. A meta global da Telefônica é reduzir em 30% as emissões absolutas de CO2 até 2020 e 50% até 2030, além de cortar pela metade o consumo de energia por tráfego até 2020.

As medidas visam maior eficiência operacional, financeira e ambiental da Telefônica. “A obtenção de energia no mercado livre e a geração distribuída permitem redução de tarifas e convergem para uma operação essencialmente mais sustentável”, informa o diretor de Patrimônio da Vivo, Caio Silveira Guimarães. Em 2017, a empresa aderiu ao RE100, compromisso público firmado por 126 empresas globais de chegar a 100% de energia elétrica renovável. Para atingir este desafio, as empresas podem optar por geração própria, compra de energia renovável com fonte rastreável e compra de certificados no mercado livre. A aquisição do certificado global de RECs (Renewable Energy Certificates) é a comprovação de que a energia consumida pela empresa é originada de fontes limpas e renováveis. Cada REC equivale a 1 MWh de energia.

A Vivo também anuncia para dezembro, na área de concessão da Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, seu primeiro passo na geração distribuída de energia, de fonte renovável. Regulamentada no Brasil em 2012 por meio da Resolução Normativa nº 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a geração distribuída de energia é aquela na qual o próprio consumidor passa a produzir a sua eletricidade. A fase 1 adotada pela Vivo, que conta com energia proveniente de CGHs (Centrais Geradoras Hidrelétricas), responderá por cerca de 5% do total de energia consumida pela empresa. Para as próximas fases, outras fontes de energia em geração distribuída estão sendo avaliadas pela operadora, como por exemplo, a energia solar.

A operação brasileira da Telefônica responde por 28% da energia utilizada pelo grupo e é considerada fundamental para o cumprimento das metas de eficiência, energia renovável e baixa emissão de carbono do grupo Telefônica. No Brasil está a maior rede de telecomunicações da empresa, com mais de 97,8 milhões de acessos no serviço fixo e móvel.

Eficiência e redução de consumo
Os desafios da operadora no campo energético contemplam também metas para aumento da eficiência e redução no consumo. A Telefônica possui mais de 20 iniciativas voltadas para redução do consumo no Brasil. Entre as medidas está o investimento na modernização da rede, com a implantação de tecnologia avançada, desligue de equipamentos obsoletos e substituição de equipamentos por ativos mais modernos, com maior capacidade de informação e igual ou menor consumo.

Outro projeto de destaque é o Free Cooling, implantado em 2017 e que consiste na adaptação do sistema de climatização das centrais telefônicas para a captação do ar, com maior aproveitamento da temperatura externa. São 91 prédios da empresa no Brasil que contam com a solução, com ganho de eficiência de aproximadamente 30% nas instalações. Em 2017, a empresa também deu início à modernização a partir da troca dos equipamentos de climatização. Estas obras permitem à empresa reduzir em 20% o consumo da central.

Workshop Energia e Mudanças Climáticas
Neste mês de novembro a Telefónica realiza, na Argentina, seu workshop anual de Energia e Mudanças Climáticas, que já está em sua 9ª edição, reunindo as áreas de operações, meio ambiente, compras, finanças e tecnologia de 17 países e também de seus parceiros tecnológicos. O mais recente ocorreu em Foz do Iguaçu, no Brasil, em novembro de 2017, como reconhecimento às contribuições da operação brasileira para o cumprimento os Objetivos Globais de Energia e Câmbio Climático do Grupo.

Mais sobre as RECs
A energia renovável é aquela que foi gerada a partir de uma fonte renovável como o sol, vento, água, biomassa e calor da terra (geotérmica). Qualquer usina de energia renovável pode ser registrada para a emissão de RECs (Certificados de Energia renovável), desde que atenda as regras internacionais adotadas também aqui no Brasil.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Há 18 anos, programa retira embalagens vazias de agrotóxicos das propriedades rurais

Foto: Junio Nunes
 Nas regiões produtoras de tabaco, as embalagens de agrotóxicos usadas nas propriedades rurais pelos produtores integrados são retiradas do meio ambiente e encaminhadas para o destino correto. A ação é do Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, que realiza a coleta em todos os municípios produtores de tabaco do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, passando periodicamente por cerca de 2,6 mil pontos de recebimento.

Criado em 23 de outubro do ano 2000, pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), o programa já recebeu quase 15 milhões de embalagens, em trabalho que inclui esforços das equipes de campo das empresas associadas e da Associação dos Fumicultores do Brasil. A coleta é realizada por uma empresa terceirizada e especializada na atividade. São duas equipes que percorrem roteiros distintos em cada região, indo ao encontro dos produtores, que previamente recebem convites entregues por seus orientadores com informações sobre os locais, datas e horários do recebimento em cada localidade. Além disso, a coleta conta com um software desenvolvido especialmente para o Programa, no qual todas as informações são armazenadas no momento da coleta, permitindo o acompanhamento da operação em tempo real. 


Foto: Junio Nunes
Segundo o coordenador do programa, Carlos Alberto Sehn, ao recolher as embalagens, o programa preserva o meio ambiente, assegurando ainda a saúde e a segurança do produtor e da sua família. Após recebidas, as embalagens são enviadas para centrais de recebimento credenciadas pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), onde passam por triagem e separação para, então, seguirem à destinação final. "Aproximadamente 90% do material coletado é reciclado e usado na produção de outros produtos, principalmente na construção civil, como rodas e caçambas para carriolas e conduítes corrugados, caixas de descarga para sanitários e tubulações para esgoto sanitário, entre outros", explica Sehn. "E o restante do material, cerca de 10%, é destinado para incineradoras licenciadas", completa.

Foto: Junio Nunes
Esse programa pioneiro atende exclusivamente os produtores de tabaco. No entanto, como os agricultores são diversificados e produzem outros cultivos além do tabaco, os mesmos têm a oportunidade de entregar também as embalagens dos agrotóxicos usados nas outras atividades, o que justifica o número expressivo de recipientes coletados. "Na verdade, o tabaco é o produto agrícola comercial que menos utiliza agrotóxicos", explica o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke. "Uma pesquisa conduzida pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP) mostrou que o tabaco usa apenas 1,2 quilo de ingrediente ativo por hectare", acrescenta o executivo.

O PROGRAMA
• É anterior à legislação que determina a devolução das embalagens às suas respectivas origens. Crido no ano 2000, antecedeu o Artigo 53, do Decreto 4.074, de 04 de janeiro de 2002.
• Beneficia 120 mil produtores, com comodidade e segurança na devolução dos recipientes em pontos de coleta localizados próximos de suas propriedades; 
• Quem adere ao programa e entrega as embalagens tríplices lavadas, ganha recibos - fundamentais para apresentação aos órgãos de fiscalização ambiental; 
• Atualmente, os dois caminhões do Programa de Recebimento estão percorrendo a região serrana gaúcha. O itinerário, que vai até 23 de janeiro, está percorrendo localidades rurais de 67 municípios.

domingo, 21 de outubro de 2018

Lei da pesca sustentável entra em vigor no Rio Grande do Sul

No próximo dia 21 de outubro, entra em vigor a Lei Estadual 15.223/2018, que institui a Política Estadual de Desenvolvimento Sustentável da Pesca, construída por pescadores artesanais e armadores de pesca com o apoio da Oceana. Com ela, o estado do Rio Grande do Sul passa a ter uma legislação para coibir práticas danosas de pesca, proteger ecossistemas marinhos, permitir o aumento da produtividade e garantir o futuro da pesca. 

“Com a lei em vigor, o desafio é sua implementação e fiscalização, o compromisso do governo, a pressão da sociedade do e o empenho setor pesqueiro serão fundamentais neste processo”, afirma o diretor geral da Oceana no Brasil, o oceanógrafo, Ademilson Zamboni.

O setor pesqueiro acredita que com a vigência da lei a pesca no Rio Grande do Sul, que já foi um dos mais importantes no eixo da pesca nacional, vai melhorar. Segundo os presidentes das colônias de pesca do estado, o setor enfrenta um colapso: as práticas danosas de pesca causaram a redução de diversas espécies e mais de 90% das indústrias de pescado do estado fecharam as portas nos últimos 30 anos.

No início de outubro, o Grupo de Trabalho que propôs a legislação, se reuniu na cidade de Rio Grande para discutir a construção participativa do decreto que regulamenta a lei. Durante a reunião, que contou com a participação das principais entidades da agenda de pesca do estado e do país, também foram definidas ações e a matriz de responsabilidades para a implementação e fiscalização da lei. 

“Esse marco legal abre espaço para que outras políticas públicas sejam debatidas, apresentadas e aprovadas em outros estados, assim como no âmbito federal para promoção da pesca sustentável” completa Zamboni.

sábado, 20 de outubro de 2018

Turismo ecológico no Norte de Goiás é revelado no Legado Experience

Foto:Divulgação
O comerciante Cleoder Fulgêncio de Oliveira é apaixonado por pedalar, tanto que abriu, há 14 anos, uma loja de bicicletas no município de Ceres, no Norte de Goiás. O sucesso do negócio fez aumentar ainda mais o gosto pelo esporte, sobretudo porque a empresa contribuiu para Cleoder conhecer mais pessoas que possuem a mesma paixão.

Cleoder decidiu então reunir os aficionados por bike para todos os meses passearem em áreas urbanas e rurais. Os amigos têm o hábito de pedalar em cidades da região, preferencialmente em meio à natureza, onde se aventuram em trilhas e, ao mesmo tempo, relaxam em contato com o verde e com os animais. Agora, eles passam a contar com um novo lugar para inserir na lista das pedalas: o Legado Verdes do Cerrado.

No dia 14 de outubro, Cleoder e um grupo de 15 amigos participaram do Bike Adventure, um passeio ciclo-ecológico promovido no Núcleo Engenho. A atividade integrou a programação do Legado Experience, evento que tem como objetivo aproximar as pessoas de áreas naturais conservadas por meio de atividades esportivas, culturais e de recreação. A iniciativa foi lançada pelo Legado Verdes do Cerrado, maior reserva privada do bioma no país, de propriedade da CBA – Companhia Brasileira de Alumínio.

No passeio feito pelo grupo de amigos de Cleoder, os participantes não só pedalaram como também fizeram caminhadas. Eles percorreram a Trilha do Rio Traíras, onde também puderam se refrescar. Em seguida, pedalaram até o mirante do Legado, que proporciona uma vista panorâmica da reserva. Depois de um breve descanso e almoço, o grupo seguiu a pedalada e finalizou o passeio com uma caminhada na Trilha Campo Cerrado. Ao todo, foram 50 quilômetros de trajeto em contato direto com as belezas do Cerrado.
“Essa experiência foi muito enriquecedora porque ainda não conhecia o Legado Verdes do Cerrado. Conhecemos um novo ambiente, desbravamos a natureza e interagimos com outras pessoas que adoram se aventurar pedalando na mata. Fiquei muito satisfeito com a estrutura proporcionada pelo Legado, porque foi tudo muito bem planejado, o que não é comum de se encontrar por aí”, elogiou Cleoder de Oliveira.

Além dos adultos, crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade foram contempladas com diversão e aventura, no Kids Adventure. A atividade consistiu em caminhadas na reserva para os jovens conhecerem mais sobre as flores, frutos e árvores do Cerrado. A atração contou também com jogos educativos pedagógicos, gincanas e brincadeiras culturais e esportivas.

Segundo o Gerente do Legado Verdes do Cerrado, Reginaldo Gratão, o Legado Experience marca o início de uma linha de atuação estratégica do Legado Verdes do Cerrado, voltada ao desenvolvimento da economia verde. “O Norte de Goiás possui belezas naturais pouco conhecidas pelo público e o Legado Experience revela o potencial de turismo e lazer que a região oferece, sempre com respeito à natureza, em uma área conservada há mais de 40 anos. Além de ser um evento propício para sensibilizar o público para o cuidado com o meio ambiente, o Legado Experience também contribui para ampliar as perspectivas para a geração de emprego e renda, estimulando toda uma cadeia produtiva ligada à economia verde”, afirmou.

O supervisor de Desenvolvimento Sustentável do Legado Verdes do Cerrado, Giuliano Deyvison Borges Alves, ressaltou a importância das parcerias para o sucesso do evento. Em todas as atrações, os participantes contaram com pontos para hidratação e descanso, seguro de vida e equipe de apoio composta por empregados do Legado Verdes e alunos do curso de Turismo da Universidade Estadual de Goiás (UEG) – Campus Niquelândia.

A parceria já consolidada entre o Legado Verdes do Cerrado e a UEG foi uma oportunidade a mais para os estudantes enriquecerem, na prática, a formação acadêmica. O evento contou com outros parceiros, como: Faeg Jovem de Niquelândia, Javali Bike Club e Pacto de Cooperação para o Desenvolvimento de Niquelândia. A realização de projetos com a participação de empresas, entidades e instituições, por meio de parcerias, faz parte da estratégia de atuação do Legado, que desde que iniciou suas atividades, em 2017, valoriza e incentiva o fortalecimento da economia local em ações conjuntas.

“Recebemos aproximadamente 150 pessoas nesta primeira edição, de várias localidades, e todas ficaram bastante satisfeitas com as atividades. Já vamos planejar as próximas edições para que esta iniciativa se consolide oficialmente no calendário de eventos de Niquelândia”, ressaltou Giuliano Alves.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Grupo IBS Energy realiza leilão de cotas para participação em usina termelétrica de biomassa no dia 25 de outubro

Da esq. p/ dir.:  Manoel dos Santos Silva (Presidente da Câmara de Vereadores), 
Sérgio Vezneyan (sócio do Grupo IBS Energy), 
Antônio Bento (CEO do Grupo IBS Energy), 
Glauco Palhoto (sócio do Grupo IBS Energy) 
e Anderson Prado (prefeito de Lençóis Paulista)

O Grupo IBS Energy apresenta ao mercado, uma geradora de energia movida à biomassa, em modelo inédito de contratação e participação. A Termelétrica Cidade do Livro entregará energia incentivada 50% a partir da segunda metade de 2021. A participação no negócio acontece por meio de compra de cotas da usina em modelo absolutamente inédito e competitivo, assegurando a obtenção de energia – lastro físico – a preços competitivos e estáveis no longo prazo, com contrato de opção de compra flexível. 

Adicionalmente, a Termelétrica Cidade do Livro despachará energia limpa, 100% renovável, rastreável e certificada com todas as condições estabelecidas para a troca por créditos de carbono no mercado internacional. Além disso, as empresas que se enquadrem no perfil de autoprodutor terão algumas vantagens com relação aos encargos setoriais.

Com capacidade de geração de 50 MWm, a usina vai operar, ininterruptamente, por 8.300 horas / ano e consumirá o equivalente a 650 mil toneladas de biomassa por ano. O leilão para aquisição de cotas será realizado no dia 25 de outubro de 2018. O link com as informações sobre a participação é esse aqui.

A participação na usina é destinada, única e exclusivamente, às empresas consumidoras e participantes do ambiente de contratação livre.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

A importância de envolver a comunidade na eliminação de pontos viciados de entulhos

Certamente, você já se deparou, em lugares específicos, com um amontoado de sacos de lixo, grandes objetos e entulho. Pois é. Esses são os chamados pontos viciados, nos quais algumas pessoas utilizam muros e esquinas para descartar irregularmente todo tipo de resíduos, móveis e eletroeletrônicos velhos. E fazem isso sempre depois que os caminhões que fazem a coleta regular passam. Essa atitude equivocada tem consequências negativas: o local fica com mau cheiro e atrai animais que reviram e espalham o lixo como ratos, baratas e outros bichos que causam doenças.

"Além do ambiente desconfortável e insalubre para quem mora perto, esses locais geram poluição visual na cidade", comenta Francisco Vianna, coordenador de Planejamento Operacional da Loga – Logística Ambiental de São Paulo, alertando: "Os resíduos descartados irregularmente também geram problemas quando esparramados pelas vias, podem parar em bueiros e rios, causando enchentes, alagamentos e contaminação de lençóis freáticos."

O descarte irregular, causador de tantos transtornos, não se justifica, pois existem na cidade 102 Ecopontos, que funcionam de segunda a sábado, das 6h às 22h, e aos domingos e feriados, das 6h às 18h. Nesses locais, o munícipe pode dispor o material gratuitamente em caçambas distintas para cada tipo de resíduo. Os endereços destes locais podem ser consultados no site da Prefeitura.

"Quem reside em regiões com pontos viciados deve ser multiplicador dentro das comunidades e disseminar as boas práticas de limpeza urbana, pois são novas atitudes que geram novos exemplos", pondera Vianna. "Muitos desses espaços poderiam ser destinados ao lazer e à recreação da população".

Cabe ressaltar que o descarte irregular de lixo tem gerado sérios problemas ambientais e são passíveis de multa, segundo as leis nº 13478/2002 e nº 15244/2010, com valores que podem chegar a R$ 18.421,20.