sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Sistema OCB apresenta simulador de Cooperativas de Energia Solar

Durante a Intersolar, maior evento de energia solar da América Latina, que acontece de amanha a quinta-feira (30/08) em São Paulo, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Grupo de Pesquisa Estratégica Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina, apresenta o simulador de consumo de energia para as cooperativas, durante o painel “A cooperativa solar e o projeto solar comunitário no Brasil”.

Com o objetivo de incentivar as cooperativas a gerarem sua própria energia de forma sustentável, o simulador, inédito no Brasil, faz as contas online, mostra o desempenho econômico da cooperativa, fornece informações importantes sobre o tamanho da usina, a demanda real, além de dados como área, equipamentos e retorno de capital. 

“Essas informações são vitais para dar o direcionamento econômico aos interessados. Com ele, é possível informar a quantidade necessária de energia solar para compensar o abastecimento por energia elétrica e saber quanto o futuro cooperado vai poupar de energia e qual o valor do investimento”, diz Marco Morato, analista técnico e econômico da OCB.

Inicialmente o simulador foi desenvolvido para atender às demandas individuais de pessoas físicas e jurídicas interessadas em obter energia por meio de fontes renováveis. “Como os resultados foram positivos, optamos por oferecê-lo às cooperativas”, continua Morato.
Por meio dessa iniciativa, a OCB incentiva a geração de energia renovável e contribui para que a energia fotovoltaica conectada à rede se torne mais e conhecida e utilizada tanto no Brasil quanto na América Latina. “Esse projeto reforça nossa preocupação com os recursos renováveis”, afirma Morato.


Das 110 cooperativas que adotaram a geração distribuída, mais de 90% utilizam sistemas fotovoltaicos, contudo a OCB percebe que há uma tendência por novas fontes de geração, considerando o melhor aproveitamento regional. 

História de Sucesso
Já existem cases de boas práticas no Brasil. Uma delas é o Guia de Constituição de Cooperativas de Geração Distribuída Fotovoltaica, desenvolvido pela OCB, em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) e DGRV , Confederação Alemã de Cooperativas. O material, disponível em formato impresso e digital, explica o que é uma cooperativa de geração distribuída, como montar sua estrutura e formalizá-la, os cuidados na preparação dos estudos de viabilidade e diferentes modelos de negócio, entre outros temas.

O simulador vai ser instalado no site do Programa América do Sol, uma iniciativa do Instituto para o Desenvolvimento das Energias Alternativas na América Latina (IDEAL), com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, que tem por objetivo transformar a América Latina no continente da energia solar. 

O simulador solar, lançado em 2013, é uma ferramenta online inovadora, que permite a qualquer consumidor calcular um sistema fotovoltaico conectado à rede para atender a demanda energética de sua edificação, além do acesso a um cadastro online das empresas que atuam no mercado brasileiro, que já reúne mais de 900 cadastros.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Seis dicas para uso consciente da água na limpeza de casa

O consumo de água dos brasileiros é absurdo, e no verão isso deve aumentar ainda mais.
Para conscientizar a população a Kärcher Brasil dá seis dicas para o uso consciente da 
água na limpeza da casa. Se cada um fizer a sua parte a gente muda o mundo. 

Algumas mudanças de hábito podem contribuir para um consumo mais consciente de água na limpeza. Confira abaixo dicas da equipe Kärcher!

1 – Para não desperdiçar água da torneira, utilize água da chuva ou de reúso. Há lavadoras de alta pressão que possuem essa funcionalidade, possibilitando o aproveitamento de água coletada para a limpeza diária do quintal, garagens, bicicletas, motos e outras superfícies em geral.

2- Ao invés de utilizar mangueira para limpar grandes superfícies com folhas e poeiras, opte por varredeiras que ajudam a economizar tempo e promovem maior comodidade na limpeza de áreas externas.  

3 - Caso necessite limpar áreas externas da casa, como garagens, quintais e piscinas, utilize lavadoras de alta pressão. Segundo a Abralimp (Associação Brasileira de Limpeza Profissional), o equipamento utiliza em média 500 litros de água/hora, sem gastar muita energia. No mesmo espaço de tempo, a mangueira consome 3.500 litros

4 – Para limpeza de vidros e janelas, utilize apenas borrifadores e panos secos ou aspiradores especiais para essa função.

5 – Na higienização de superfícies têxteis, como carpetes, tapetes e colchões, opte por extratoras, que permitem uma limpeza em profundidade, ideal para pessoas com alergias e sem consumir muita água.

6 – Limpadoras a vapor são ideais para a higienização de utensílios e objetos que necessitam de uma limpeza mais profunda, eliminando 99,99% bactérias contidas nelas. Com apenas 1 litro de água, é possível produzir 25 minutos de vapor, permitindo também a limpeza de gorduras e sujeiras na cozinha, banheiros, pisos e vidros.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Aparelhos eletrônicos reciclados se transformam em brinquedos

Divulgação/Tropico Comunicação
A curiosidade das crianças com os objetos da casa exige atenção redobrada dos pais. Há sempre uma porta de armário que não pode ser aberta ou um eletrodoméstico que atrai os pequenos, mas que pode representar riscos. A vontade de explorar o mundo precisa ser incentivada, mas com segurança: por isso, a TaoTao Painel Sensorial, empresa que produz painéis sensoriais artesanalmente, recria com os desafios que a criança encontra dentro de casa de maneira interativa e sem riscos.

Propostos o desenvolvimento psicomotor de crianças de 0 a 3 anos, os painéis são desenvolvidos em diferentes níveis de dificuldade e com elementos reciclados. O projeto contará com o apoio da cooperativa de reciclagem de resíduos eletrônicos, Coopermiti, que recebe todos os dias aparelhos em bom estado de conservação e que poderão contribuir com a diversão dos pequenos.

As teclas de um telefone, o botão interruptor de algum aparelho eletrônico, entre outros elementos que serão escolhidos e adaptados pela idealizadora do projeto, Marina Tonussi, na sede da cooperativa em São Paulo. "Apitos, lanternas, telefones, calculadoras, coisas do dia-a-dia que geram curiosidade de crianças e que poderão ser usados sem riscos. Os painéis apresentam desafios, alguns elementos que exigem treino para serem dominados – como abrir um pote – e outros que não abrem, porque a frustração é importante para o aprendizado", conta.

Os elementos escolhidos na Coopermiti são todos provenientes de doações. A cooperativa trabalha com a conscientização sobre a importância do descarte regular de eletrônicos. As peças passam por um processo de higienização e adaptação para retirar qualquer tipo de ponta ou pontos que ofereçam riscos. A colaboração entre as duas empresas é inédita e os painéis com elementos eletrônicos doados pela cooperativa serão produzidos.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Mobilidade urbana: patinetes azuis irão movimentar São Paulo nos próximos dias

Foto/Divulgação
A startup de mobilidade urbana fez ontem em São Paulo o pré-lançamento de uma alternativa inteligente para percorrer curtas distâncias: patinetes elétricas. O evento aconteceu ontem, no Parque do Ibirapuera e na Av. Paulista, onde beta testers puderam experimentar as patinetes RIDE já usando o aplicativo.

Ela funciona como outros aplicativos de locomoção, mas o diferencial está nas patinetes: não poluem, são silenciosas, atingem até 20 km/h e ocupam menos espaço que um carro ou uma bicicleta. Podem transitar em ciclovias, ciclofaixas e, quando necessário, até em calçadas. Além de ser uma opção acessível, é uma atividade bem mais divertida.

O serviço será lançado oficialmente nos próximos dias, oferecido por meio de um aplicativo no smartphone, tecnologia desenvolvida no Brasil, onde o usuário poderá encontrar a patinete mais próxima por GPS, desbloquear e sair guiando (o preço será calculado pelo tempo de uso e ainda está em teste). Após o uso, os clientes podem deixa-las estacionadas em bicicletários, paraciclos e outros locais marcados no aplicativo. A ideia é amadurecer a operação para, de forma coordenada com a Prefeitura, evoluir o sistema onde as pessoas poderão estacionar livremente.

Os sócios Marcelo Loureiro, Guilherme Freire e Paula Nader criaram a empresa depois de estudar profundamente a adoção dessa modalidade em outros países, e redesenharam os equipamentos e a tecnologia para viabilizar a operação em cidades como São Paulo, que tem características muito diferentes das outras cidades do mundo (como Los Angeles, Paris e Zurique) onde o sistema está sendo implementado.

As patinetes são rastreadas por GPS em tempo real e serão recolhidas todas as noites por funcionários da empresa, para que sejam recarregadas - o gasto de energia de cada equipamento é equivalente ao necessário para carregar um computador pessoal. 

Desenvolvidas especialmente para a operação de compartilhamento em uma cidade como São Paulo, as patinetes RIDE são exclusivas: além de mais resistentes, são equipadas para deixar os passeios mais seguros para todos e atender às exigências da legislação brasileira.

Programa de autorreciclagem reaproveita 15,7 mil toneladas de material

Imagem/Divulgação
O programa "Auto Reciclagem", do Grupo Bradesco Seguros, lançado em 2009, doou, até o fim do primeiro semestre de 2018, mais de 15,7 mil toneladas de peças para empresas de reciclagem. Pioneiro entre as seguradoras na prática de reciclar peças resultantes de reparos de carros, caminhões e motocicletas danificados em acidentes com segurados e terceiros, o programa também gera renda para catadores, recicladores e para as próprias siderúrgicas e indústrias afins. Atualmente, é possível reciclar até 80% das peças descartadas de um veículo.
Imagem/Divulgação
A Bradesco Auto/RE, que possui hoje cerca de 1,5 milhão de veículos segurados, registrou no primeiro trimestre de 2018 mais de duas mil demandas mensais de veículos com perdas totais e quase cinco mil perdas parciais. O Grupo Segurador conta com a parceria de cinco empresas recicladoras, de abrangência nacional, que tornam possível a reutilização de materiais como aço, vidro, plástico e borracha.

Imagem/Divulgação
"As seguradoras têm no seu dia a dia um grande número de veículos que precisam ser reparados em oficinas. Esse processo gera uma quantidade significativa de peças que deixam de ter utilidade e precisam ser substituídas. Diante disso, criamos, há cerca de 10 anos, o Auto Reciclagem para garantir a essas peças a destinação ambientalmente correta. Já são quase 16 mil toneladas de materiais reciclados, que sem o programa terminariam em terrenos baldios ou margens de rio. Isso é muito gratificante", explica Enrico Ventura, diretor gerente da Bradesco Auto/RE.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Atlantic instala primeiro aerogerador no Complexo Eólico Lagoa do Barro

Atlantic Energias Renováveis inicia mais uma importante etapa da implementação do Complexo Eólico Lagoa do Barro, localizado no sudeste do Piauí. No início de agosto, a empresa fará a instalação do primeiro aerogerador do empreendimento, um marco para o desenvolvimento da região com pouco mais de 5 mil habitantes.

Segundo maior ativo da companhia, o Complexo Eólico Lagoa do Barro recebeu investimento de R$ 1.3 bilhão e, em plena operação, terá 195 megawatts (MW) de capacidade instalada. Serão 65 aerogeradores modelo AW300, cada um com potência de 3 MW, instalados em torres de concreto com 120 metros de altura e distribuídos por 8 parques eólicos – estão entre os maiores e mais potentes do país.

O projeto conta com uma fábrica de torres localizada dentro do canteiro de obras. Essa é uma estratégia inovadora que visa otimizar a logística de produção e prazos de entrega do empreendimento. A fábrica produzirá ao todo 1.430 dovelas, que formam as torres de concreto. A montagem de cada aerogerador acontece em três etapas: pré-montagem dos tramos das torres, montagem da nacelle e montagem das pás, com diâmetro de 125 metros. Um guindaste móvel LTM é utilizado na fase inicial e dois guindastes LG nas duas fases finais.

Em construção desde junho de 2017, o Complexo Eólico Lagoa do Barro já gerou em torno de 500 empregos diretos e indiretos, com colaboradores e empresas contratadas, sobretudo, na região de Lagoa do Barro do Piauí. 

Além disso, a empresa desenvolve diversos programas para prevenir e monitorar possíveis impactos às regiões próximas ao empreendimento. Com relacionamento estreito com os líderes das comunidades, a Atlantic realiza ações educativas sobre saúde, segurança no trânsito, meio ambiente e geração de renda. A conclusão das obras do Complexo Eólico Lagoa do Barro está prevista para o segundo semestre de 2018, dentro do prazo estipulado.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Ecofuturo lança livro de sua história na Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Instituto Ecofuturo, organização mantida pela Suzano Papel e Celulose, lançou nesta terça-feira, 7, a publicação Ecofuturo: a vida que a gente quer, durante a 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. A obra conta a trajetória do Ecofuturo e dos projetos de promoção de leitura e conservação ambiental, é impressa em três papéis do portfólio Suzano – Couché®, Polén® e Reciclato® –, e possui recursos interativos de realidade aumentada e virtual, acessados pelo aplicativo do Ecofuturo (disponível na App Store eGoogle Play), juntamente com óculos que acompanha a publicação.

A versão digital do livro já está disponível para download gratuito no site do Instituto e, até o dia 12, a publicação ficará exposta no estande do papel Pólen® na Bienal, onde os visitantes podem também interagir com os recursos de realidade aumentada e virtual.

Em “Ecofuturo: a vida que a gente quer” é apresentada a história do Instituto desde a sua fundação, em 1999, e a experiência consolidada por meio das principais iniciativas, como a implantação de 110 Bibliotecas Comunitárias Ecofuturo em 12 estados, e a gestão do Parque das Neblinas, reserva da Mata Atlântica onde são promovidas atividades de educação ambiental, pesquisa, manejo florestal, visitação e envolvimento comunitário para o desenvolvimento sustentável da região.

“Mais do que registrar nossa história, queremos compartilhar com todos o conhecimento que construímos, nossas conquistas e, sobretudo, os desafios e aprendizados, afim de inspirar outras iniciativas de transformação social e envolver novos parceiros na nossa causa”, afirma Marcela Porto, superintendente do Ecofuturo. “O Instituto nasceu muito alinhado ao negócio e ao propósito da Suzano, e foi amadurecendo e trilhando o seu próprio caminho ao longo dos anos. Conquistou autonomia e independência, envolveu outros atores e investidores, mas sempre manteve como essência gerar e compartilhar conhecimento para promover o equilíbrio entre o desenvolvimento social, econômico e ambiental”, completa. 

Para Paulo Groke, diretor de Sustentabilidade e um dos idealizadores do Instituto, o livro é marco importante e traz um balanço da atuação do Ecofuturo. “Nossos projetos apresentam impactos de longo prazo, com metodologias inovadoras em muitos processos e trabalho intersetorial, envolvendo poder público, iniciativa privada e comunidades locais. Estamos certos que essas iniciativas ajudaram e continuam ajudando a ampliar horizontes e transformar realidades”, conclui.

Coordenado pela área de Comunicação do Ecofuturo, a publicação foi elaborada a partir de entrevistas com a equipe do Instituto, ex-funcionários e com alguns dos principais protagonistas da história da organização, além de pesquisa no acervo do Centro de Documentação e Memória da Suzano. O conteúdo foi produzido pela Memória & Identidade, e o projeto gráfico e o aplicativo foram desenvolvidos pela Venosa Design. Para mais informações, acesse www.ecofuturo.org.br.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Criança e Consumo organiza Feira de Trocas de Brinquedos durante Virada Sustentável

Foto: Divulgação
Fomentar a reflexão sobre os apelos ao consumo na infância para alterar os padrões de consumo e promover o desenvolvimento sustentável, como estabelecem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 4 e 12, além de proporcionar a interação entre as crianças é o objetivo da Feira de Trocas de Brinquedos, iniciativa do programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, que faz parte da programação da Virada Sustentável. A Feira será no dia 26 de agosto, das 10h às 15h, no Parque Prefeito Mario Covas, em São Paulo.

Foto: Divulgação
"A Feira de Trocas de Brinquedos é uma alternativa sustentável de lazer que envolve reflexões sobre consumo, estimula a colaboração, socialização e criatividade entre as crianças, pois possibilita que elas deem um novo significado aos seus brinquedos. A iniciativa também pode ser realizada em escolas, no quintal de casa, parques públicos ou quaisquer outros espaços coletivos", diz Ekaterine Karageorgiadis, coordenadora do Criança e Consumo. No site há materiais e informações para apoiar na organização e divulgação de qualquer Feira.

Foto: Divulgação
Paralelamente a essa atividade, haverá uma oficina para ensinar as crianças como construir um Terrário que represente uma mini Terra. A ideia é que os pequenos compreendam como é a formação do planeta e as relações entre o solo, as plantas, a atmosfera, o sol e o clima. As oficinas acontecem de hora em hora, entre 10h e 14h, com a participação de até 10 crianças por vez, conforme a ordem de chegada.
A Virada Sustentável, maior festival voltado para cultura e sustentabilidade do Brasil, anuncia sua 8ª edição em São Paulo. Mais que um festival, é um convite para mudar o mundo. A 8ª edição em São Paulo conta com centenas de atrações, entre os dias 23 e 26 de agosto, em diversos pontos da cidade, com shows, exposições, palestras, aulas de meditação e atividades especiais.

Serviço:
Feira de Trocas de Brinquedos - das 10h às 15h
Oficina de Terrários na Virada Sustentável - das 10h às 14h
Data: 26 de agosto (domingo)
Local: Parque Prefeito Mário Covas | Av. Paulista, 1853 – Bela Vista, São Paulo

Sobre o Criança e Consumo
Criado em 2006, o programa Criança e Consumo, do Alana, atua para divulgar e debater ideias sobre as questões relacionadas à publicidade dirigida às crianças, assim como apontar caminhos para minimizar e prevenir os malefícios decorrentes da comunicação mercadológica.

Sobre o Instituto Alana
Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão "honrar a criança".

Sobre a Virada Sustentável
A Virada Sustentável é um movimento de mobilização para a sustentabilidade que organiza o maior festival sobre o tema no Brasil. Começou em 2011 em São Paulo e já realizou edições nas cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Manaus, entre outras. Envolve articulação e participação direta de organizações da sociedade civil, órgãos públicos, coletivos de cultura, movimentos sociais, equipamentos culturais, empresas, escolas e universidades, entre outros, com o objetivo de apresentar uma visão positiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas para a população, além de reforçar as redes de transformação e impacto social existentes nas diferentes cidades.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

53% das cidades destinam lixo incorretamente; reciclagem é menos de 4%

Após 8 anos de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU), criado em 2016 para mensurar o grau de aderência das cidades às metas e diretrizes por ela fixadas, mostra que, entre as cidades participantes, 53% continuam destinando o lixo incorretamente – apesar do prazo para erradicação dos lixões ter expirado em 2014 –; a coleta domiciliar ainda não atende cerca de 24% dos lares brasileiros; 61,6% dos municípios ainda não estabeleceram fonte de arrecadação específica para custear a atividade; e o índice médio de reciclagem no Brasil não passa dos 3,7%.

"A legislação é moderna e extremamente positiva, mas oito anos depois o Brasil ainda está patinando na sua implementação. A falta de recursos financeiros desponta como o problema número um da lista, mas há outros pontos igualmente cruciais, como o desafio de elevar a capacitação técnica dos gestores públicos no tema e a inexistência de ferramentas estruturadas para identificar pontos de melhoria e mensurar avanços, ajustes e soluções para a consecução da PNRS", destaca Marcio Matheus, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), que desenvolve a pesquisa em parceria com a consultoria PwC (PricewaterhouseCoopers).

Assim como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, o ISLU varia entre 0 (zero - baixo desenvolvimento) e 1 (um - alto desenvolvimento) e analisa os dados oficiais mais recentes disponibilizados pelos próprios municípios no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Nesta 3ª edição, o estudo mostra que das 3.374 cidades que participam do SNIS, 333 (9,9%) aparecem no nível "muito baixo"; 868 (25,7%); baixo; 1.731 (51,3%), médio; 436 (12,9%), alto; e apenas seis (0,02%) atingiram o "muito alto".

Compromisso com a Cúpula das Nações Unidas não será cumprido
O estudo projeta que se o Brasil continuar no ritmo atual não conseguirá atingir as metas ligadas à gestão de resíduos sólidos assumidas durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015, que estabelecem melhorias até 2030. Se nada mudar, o país não conseguirá alcançar a meta da ODS 11.6, referente à redução do impacto ambiental dos resíduos, em menos de 15 anos. Mantido o atual ritmo de implementação, a meta de reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso (ODS 12.5) até 2030 não será atingida em menos de 30 anos depois do prazo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Projeto EcoAtivos, que propõe reflexões a educadores sobre sustentabilidade e consumo consciente, realiza formações em São Paulo

Ilustração:Divulgação
Criar uma cultura de sustentabilidade local e incentivar a liderança socioambiental de estudantes é o objetivo do EcoAtivos, iniciativa do programa Criança e Consumo, do Instituto Alana. O projeto busca conscientizar e ampliar o conhecimento de professores, gestores e comunidade escolar para a adoção de hábitos e atitudes mais sustentáveis, e tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento de ações com foco no consumo responsável e no protagonismo dos estudantes.

Neste mês, o EcoAtivos realiza formações presenciais em São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME). As 350 vagas, divididas em seis turmas, são voltadas para diretores e coordenadores pedagógicos de Educação Básica das escolas de ensino fundamental. Em seguida, os participantes passarão por formação online e, depois, realizam de projetos em suas escolas, com crianças e comunidade.

O EcoAtivos surge da participação, em 2015, do Criança e Consumo no edital do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), ligado ao Programa de Estilos de Vida e Educação Sustentáveis, com o propósito de fortalecer a comunidade escolar para o despertar de uma nova cultura de sustentabilidade regional, a partir de temas relacionados ao consumo sustentável, ao meio ambiente e às mudanças climáticas.

"O projeto estimula estilos de vida saudáveis e sustentáveis, incentivando crianças a se tornarem agentes de transformação. As formações pretendem impactar professores e coordenadores pedagógicos, apoiando-os com conhecimento e metodologias participativas que tragam oportunidades de disseminação dessas boas práticas", diz Mônica Borba, coordenadora geral e pedagógica do EcoAtivos.

Para Ekaterine Karageorgiadis, coordenadora do Criança e Consumo, a problemática ambiental está relacionada a diversos fatores, inclusive o estímulo ao consumismo desde a infância. "O EcoAtivos, em parceria com as secretarias de educação estaduais e municipais que receberão o projeto, busca sensibilizar toda a comunidade escolar para o impacto e consequências do consumismo para o meio ambiente, bem como apontar soluções por meio de políticas públicas e ação comunitária".
Além da capital paulista, o EcoAtivos já realizou formações presenciais em Belém (PA), Brasília (DF), Canoas (RS), Novo Hamburgo (RS), Salvador (BA), e Porto Alegre (RS). Para conhecer mais sobre o projeto, acesse: http://ecoativos.org.br/

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Serviço de bicicletas compartilhadas inicia operação piloto com 500 bikes na cidade de São Paulo

Imagem: Divulgação
A Yellow, empresa brasileira de soluções de mobilidade urbana individual, anuncia hoje a disponibilidade do serviço para a população da cidade de São Paulo. Pioneira no Brasil em atuar com o inovador sistema de bicicletas soltas com redistribuição livre e liberadas por aplicativo de celular, a Yellow chega hoje às ruas da cidade com 500 bicicletas em projeto piloto que será expandido gradualmente em parceria com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes da Prefeitura de São Paulo. Após a fase inicial, para observar comportamentos e adquirir aprendizados para melhor organização da cidade, a expansão prevê 20 mil bicicletas na capital paulista ainda em 2018 e até 100 mil em 2019, incluindo regiões periféricas, outras cidades do Brasil e outros veículos, como patinetes.

A Yellow inicia a operação piloto no centro expandido de São Paulo, nas regiões da Faria Lima e Vila Olímpia, onde servirá a uma população flutuante inicial de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas, que se desloca diariamente por meio de diferentes tipos de transporte. 

O intuito é que a Yellow seja a opção complementar para otimizar os deslocamentos diários e integrar diferentes modais, sendo alternativa de transporte principalmente para as chamadas "primeira e última milha" das viagens urbanas. 

Além disso, o custo acessível da Yellow - R$ 1 real a cada 15 minutos - permitirá que a bicicleta possa ser considerada como solução efetiva de integração ao transporte cotidiano e de lazer na cidade. "Estimamos que para cobrir a demanda da cidade de São Paulo com bicicletas como alternativa de transporte são necessárias 120 mil bicicletas. Nosso plano é chegar a 100 mil já em 2019." afirma Eduardo Musa, CEO e cofundador.

Impacto positivo na cidade
Para garantir a melhor experiência do cidadão, preservar o ambiente urbano, apoiar boas práticas do usuário e respeitar toda a sociedade, a Yellow inicia a operação com iniciativas de manutenção, organização do espaço físico e incentivo ao uso responsável. Uma das maiores equipes de rua do mundo para apoiar a população, os 70 'Guardiões Yellow' circularão todos os dias da semana para mapear bicicletas, organizá-las, redistribuí-las estrategicamente e retirá-las para manutenção quando necessário, contribuindo, assim, para a melhor distribuição e posicionamento das bicicletas pela cidade, além de apoiar os usuários e garantir as boas práticas.

"O propósito da Yellow é o impacto positivo na cidade ao revolucionar a mobilidade urbana que conhecemos. Assim, chegamos a São Paulo de forma gradual e responsável, em conformidade com todas as legislações aplicáveis ao negócio, respeitando as normas do Inmetro e Anatel. Como pioneiros no serviço, na escala e no investimento, estamos liderando e financiando iniciativas necessárias para um ambiente seguro, claro e regulamentado para o cidadão." conclui Eduardo Musa.

Como usar Yellow
As bicicletas Yellow serão distribuídas no centro expandido da capital e ficarão disponíveis para alugar em qualquer lugar da cidade sem precisar estar presa a uma estação. As bicicletas e, em breve, patinetes elétricos, terão rastreamento por GPS, o que vai facilitar o trabalho dos 'Guardiões Yellow'. Após o uso, o usuário poderá deixar a bike em qualquer lugar que não atrapalhe a circulação de pedestres e veículos e que seja visível para que outras pessoas possam encontrá-la.
5 passos para usar a Yellow:
  1. Baixe o aplicativo da Yellow disponível para Android e IOS.
  2. Encontre uma bicicleta Yellow na cidade.
  3. Coloque créditos de R$ 5, 10, 20 ou 40 reais.
  4. Com o aplicativo, leia o código de barras QR na parte de trás da bike Yellow: o cadeado inteligente abrirá automaticamente.
  5. Ao terminar seu percurso pela ciclofaixa, ciclovia ou pelas ruas da cidade, estacione em qualquer lugar onde seja permitido o estacionamento de veículos e não atrapalhe o fluxo, e tranque o cadeado manualmente.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Jardim Ângela e Capão Redondo arrecadam 1,4 tonelada de Lixo Eletrônico

Imagem/Divulgação
São Paulo é estado campeão em geração de resíduos eletrônicos. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre) são 448 mil toneladas ao ano – e a maior parte desse montante acaba parada em casa ou descartada irregularmente. Preocupados com a saúde e qualidade de vida, o Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (Cejam) iniciou o projeto Devolva-me em 30 Unidades Básicas de Saúde do Jardim Ângela e Capão Redondo.

Com o apoio de toda a comunidade, o Posto de Coleta já arrecadou 1,4 Tonelada de lixo eletrônico que foi destinado para uma cooperativa do outro lado da cidade, a Coopermiti, que fica na Zona Norte de São Paulo. "O projeto colabora com a minimização dos impactos ambientais causados pelo descarte inadequado de resíduos perigosos, bem como o incentivo ao empoderamento da comunidade através da aplicação da educação ambiental local", aponta Débora Araújo, gestora local do Cejam.

Atualmente, o Cejam atende 610 mil pessoas cadastradas, mas a arrecadação de eletrônicos de pequeno porte é aberta para toda a comunidade – assim como os próprios funcionários. Todos os eletrônicos arrecadados foram importantes para a continuidade do trabalho da Coopermiti, especializada na reciclagem desse tipo de material que recebe televisores, rádios, computadores, celulares e diversos outros aparelhos que sem a destinação correta se transformam em vetores de contaminação do solo. Estes equipamentos podem liberar materiais como Mercúrio, Cádmio, Cobre e Cromo, caso dispostos em aterros não licenciados e controlados.

Para o futuro, o Cejam pretende continuar com o projeto, que também coleta adequadamente pilhas e baterias, radiografias, óleo de cozinha usado e medicamentos vencidos, além de fortalecer a conscientização sobre o e-lixo. "Os planos são a realização de campanhas de coleta de lixo eletrônico nas Unidades Básicas de Saúde, para que os colaboradores possam fazer um movimento em determinadas épocas do ano usando essa temática", finaliza Debora Araújo.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Multinacional brasileira reforça sua preocupação com o meio ambiente em Três Lagoas

A Metalfrio Solutions, multinacional brasileira fabricante de refrigeradores comerciais, produziu e doou duas placas informativas para o Jardim de Plantas Aquáticas da Lagoa Maior, na cidade de Três Lagoas (MS), instaladas no último dia 18/7. A iniciativa reforça antiga parceria da empresa com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) e a Prefeitura de Três Lagoas, em ações socioambientais. A Metalfrio está instalada na região há mais de 8 anos e foi a primeira fábrica de refrigeração totalmente ecológica da América Latina.

Cartão postal da cidade, a lagoa recebeu, em fevereiro deste ano, diversas mudas de plantas nativas de áreas encharcadas, que florescem a maior parte do ano, como Tália, Ninféia, Ninféia-rosa, Ninféia-azul, entre outras. Mas, desde então, a população não tinha conhecimento do jardim e nem das espécies que passaram a integrar aquela área verde. Agora, os visitantes poderão apreciar e valorizar mais ainda a paisagem. Uma das placas cataloga todas as espécies que agora crescem na Lagoa Maior, explicando seu nome popular e científico. A outra traz informações sobre o Monjolo, uma máquina hidráulica rústica destinada ao beneficiamento e moagem de grãos, recém-construído com o intuito de resgatar a tradição artesanal.

Principal entre as três lagoas que existem na área urbana e nomeiam a cidade, a Lagoa Maior também é habitat natural de espécies animais, como jacarés, capivaras, peixes e aves. Com uma área de 418 mil metros quadrados, concentra os eventos públicos mais importantes do município, além de ser ponto de encontro de esportistas. Em 1939, chegou a funcionar como balneário municipal.

Sempre preocupada com questões ligadas ao meio ambiente, a Metalfrio desenvolve e apoia ações que beneficiam o planeta e a sociedade. “A empresa tem uma política de responsabilidade ambiental e social junto à comunidade. Estamos constantemente somando em eventos e questões ecológicas com a SEMEA, com foco na conscientização, preservação e sustentabilidade”, diz o engenheiro coordenador de meio ambiente da empresa, Fernando Suares da Silva.

Como compromisso com o ecossistema, a Metalfrio opera a partir de quatro princípios: prevenção da poluição gerada pela empresa, reduzir impactos ambientais dos produtos da empresa, melhorar os indicadores de desempenho ambiental e atender aos requisitos legais de sustentabilidade. Todos os seus produtos tem tecnologia que reduz a emissão O2 e o consumo de energia.