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Com o apoio de toda a comunidade, o Posto de Coleta já arrecadou 1,4 Tonelada de lixo eletrônico que foi destinado para uma cooperativa do outro lado da cidade, a Coopermiti, que fica na Zona Norte de São Paulo. "O projeto colabora com a minimização dos impactos ambientais causados pelo descarte inadequado de resíduos perigosos, bem como o incentivo ao empoderamento da comunidade através da aplicação da educação ambiental local", aponta Débora Araújo, gestora local do Cejam.
Atualmente, o Cejam atende 610 mil pessoas cadastradas, mas a arrecadação de eletrônicos de pequeno porte é aberta para toda a comunidade – assim como os próprios funcionários. Todos os eletrônicos arrecadados foram importantes para a continuidade do trabalho da Coopermiti, especializada na reciclagem desse tipo de material que recebe televisores, rádios, computadores, celulares e diversos outros aparelhos que sem a destinação correta se transformam em vetores de contaminação do solo. Estes equipamentos podem liberar materiais como Mercúrio, Cádmio, Cobre e Cromo, caso dispostos em aterros não licenciados e controlados.
Para o futuro, o Cejam pretende continuar com o projeto, que também coleta adequadamente pilhas e baterias, radiografias, óleo de cozinha usado e medicamentos vencidos, além de fortalecer a conscientização sobre o e-lixo. "Os planos são a realização de campanhas de coleta de lixo eletrônico nas Unidades Básicas de Saúde, para que os colaboradores possam fazer um movimento em determinadas épocas do ano usando essa temática", finaliza Debora Araújo.
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