segunda-feira, 30 de julho de 2018

Empresa ferroviária planta mais de 300 mil mudas de espécies nativas

Área de Proteção Permanente Antes - Itirapina
Garantir a melhoria contínua das condições ambientais e desenvolver práticas sustentáveis fazem parte das diretrizes de atuação da Rumo. Desde que assumiu a concessão, foram executados o plantio de mais de 300 mil mudas de espécies nativas. As medidas fazem parte do programa de proteção à flora, que prevê a recuperação, manutenção e controle da vegetação em regiões onde a empresa opera.

Entre as ações de destaque, estão o planejamento de reflorestamento da Reserva Legal em Itirapina, no interior paulista. Em 2017, a concessionária semeou 47.250 espécies do Cerrado na área, segundo maior bioma brasileiro de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. No local, estão previstas mais 55.630 novas mudas para os próximos anos, valor superior à 60 hectares, que corresponde a 20% do território do terminal instalado no município.

“Os plantios proporcionam a recuperação e uma transição de ambientes antes considerados degradados para processos de regeneração e sucessão, formando corredores ecológicos. São práticas ambientais que visam reduzir os impactos da operação ferroviária”, explica Jonathan Saulo Gusso, auditor ambiental da Rumo.

Além dos trabalhos em Itirapina, a companhia concluiu em 2017 os serviços na Área de Preservação Permanente (APP), na fazenda Santa Ignácia, no município de Cravinhos (SP). O projeto envolveu o plantio, manutenção e monitoramento de 128 mil mudas de Mata Atlântica e Cerrado em uma extensão 66 hectares.

Conscientização ambiental
Por meio Programa de Educação Ambiental (PEA), a Rumo promove durante o calendário escolar uma série de atividades lúdico-interativas que repassam informações sobre meio ambiente e segurança ferroviária. Em parceria com as secretarias municipais de educação, especialistas da empresa visitam escolas dos seis estados em que a companhia opera para promover as ações de orientação. Em 2017, as atividades envolveram cerca de 3 mil alunos de 36 escolas públicas. 

Sobre a Rumo
A Rumo é a maior operadora de ferrovias do Brasil e oferece serviços logísticos de transporte ferroviário, elevação portuária e armazenagem. Sua base de ativos inclui uma rede ferroviária formada por quatro concessões que totalizam mais de 12 mil km de linhas férreas, 1.000 locomotivas e 25.000 vagões, além de centros de distribuição e instalações de armazenamento.

sábado, 28 de julho de 2018

Coca-Cola FEMSA Brasil abre inscrições para edital "Ideias para um Mundo Melhor" em Minas Gerais

Foto: Divulgação
Engarrafadora amplia abrangência da chamada pública para patrocínio de projetos de sustentabilidade com aporte total de R$ 300 mil; inscrições podem ser feitas entre os dias 30 de julho e 17 agosto pela internet

Com o compromisso de contribuir para a construção de um mundo melhor, a Coca-Cola FEMSA Brasil, maior engarrafadora de produtos Coca-Cola no mundo em volume de vendas, anuncia a abertura das inscrições para a terceira edição do edital ‘Ideias para um Mundo Melhor’ em Minas Gerais. Projetos nos municípios de Itabirito, Moeda, Nova Lima e Brumadinho podem se inscrever, entre os dias 30 de julho e 17 de agosto, pelo site www.ideiasparaummundomelhor.com.br.

Neste ano, a engarrafadora ampliou a abrangência da iniciativa a projetos de outros estados compreendidos no território de sua operação, incluindo, além de Minas Gerais, São Paulo (Marília, Jundiaí, Sumaré e Campinas), Paraná (Maringá, Mandaguaçu, Iguatemi e Sarandi) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Cachoeirinha, Gravataí e Alvorada).
O processo de seleção prevê o apoio financeiro para projetos alinhados aos pilares de sustentabilidade da empresa como Meio Ambiente, Estilo de Vida Saudável e Desenvolvimento Comunitário. 

Aqueles que visam a educação como base transversal para o Desenvolvimento Pessoal e Social da Comunidade, Cidadania, Direitos e Deveres, serão considerados com diferenciais. Aos aprovados, de acordo com os requisitos da chamada pública edital, está previsto o aporte de até R$ 50 mil, sendo rateados caso haja a seleção de mais de um projeto na mesma localidade, para desenvolver a iniciativa no prazo de 12 meses.

“Nós trabalhamos para que a sustentabilidade faça parte integral de nosso dia a dia. Desta forma, por trás das decisões estratégicas de negócio, nossas operações têm o compromisso de gerar valor econômico, social e ambiental”, afirma Wanessa Scabora, gerente de Comunicação Externa e Sustentabilidade da Coca-Cola FEMSA Brasil. “Por conta disso, ampliamos nosso investimento no edital, que ganha nova dimensão e dá continuidade ao nosso objetivo de fomentar o potencial de entidades em busca de uma sociedade cada vez melhor”.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Legado Verdes do Cerrado, da CBA, participa da Feira da Cidadania em Niquelândia (GO)

O público que visitou a Feira da Cidadania, no dia 20 de julho, em Niquelândia (GO), recebeu informações sobre conservação ambiental, com foco na prevenção de incêndios florestais. As orientações foram fornecidas pelo Legado Verdes do Cerrado, maior área privada protegida do bioma no País, de propriedade da CBA (Companhia Brasileira de Alumínio). O Legado apoiou o evento promovido pela Prefeitura marcando presença no estande montado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

As ações de conscientização ambiental foram realizadas na feira com o apoio do Corpo de Bombeiros. A corporação é parceira do Legado Verdes do Cerrado na realização da Campanha Cerrado Vivo, que consiste em sensibilizar a população, por meio de palestras e distribuição de material educativo, a prevenir a ocorrência de queimadas. Quem passou pelo estande da Feira da Cidadania recebeu cartilhas com orientações como não jogar lixo nas matas e em terrenos baldios e não jogar bitucas de cigarro em áreas de vegetação.

“Promovemos diversas palestras nas escolas e ensinamos os produtores rurais a fazer abafadores para auxiliar no combate à incêndios. Agora seguimos de prontidão para atender qualquer emergência, mas é sempre importante reforçar para a comunidade, em eventos como esse, o quanto ela pode colaborar para reduzir as ocorrências”, afirmou o major André Luiz de Jesus Aquino, comandante da Companhia Independente Bombeiro Militar de Niquelândia.

Segundo Raristone Ferreira Gil, técnico em Segurança do Trabalho do Legado Verdes do Cerrado, a participação na Feira da Cidadania foi uma oportunidade de aproximação com a comunidade. “O estande foi bastante visitado. Além de fornecermos informações sobre a campanha Cerrado Vivo, doamos 160 mudas cultivadas no Viveiro Engenho. Essa parceria com a comunidade é essencial para despertar a cultura de conservação ambiental”, disse Raristone.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Área rural dedicada à vegetação nativa atinge 218 milhões de hectares

Os dados de novas inserções de imóveis ao Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), ao longo de um ano, revelaram que a participação do setor rural brasileiro na preservação ambiental é maior do que o estimado na primeira análise. Em fevereiro deste ano, agricultores, pecuaristas, silvicultores e extrativistas destinavamà preservação da vegetação nativa mais de 218 milhões de hectares, o equivalente a um quarto do território nacional (25,6%).


Os números foram coletados pela Embrapa Territorial (SP), a partir das informações mantidas no SiCAR pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Em média, é como se cada produtor rural utilizasse apenas metade de suas terras. A outra metade é ocupada com áreas de preservação permanente (às margens de corpos d’água e topos de morros), reserva legal e vegetação excedente. O centro de pesquisa estimou o valor do patrimônio fundiário imobilizado em preservação ambiental e chegou à cifra de R$ 3,1 trilhões.
O pesquisador Evaristo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Territorial, chama a atenção para a distribuição desses espaços. “Eles estão extremamente conectados e recobrem todo o território nacional. As áreas preservadas pelos agricultores compõem um mosaico ambiental relevante e de grande dimensão com as chamadas áreas protegidas,” observa o cientista. Estas são formadas pelas terras indígenas e as unidades de conservação integral como parques nacionais, estações ecológicas e outras do gênero.
Mapeada detalhadamente pela Embrapa Territorial, a área total destinada à preservação, manutenção e proteção da vegetação nativa no Brasil ocupa 66,3% do território. Nesse número, estão os espaços preservados pelo segmento rural, as unidades de conservação integral, as terras indígenas, as terras devolutas e as ainda não cadastradas no SiCAR. Elas somam 631 milhões de hectares, área equivalente a 48 países da Europa somados.



Mais de 400 milhões de hectares cadastrados
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é uma exigência do Código Florestal Brasileiro de 2012 para todas as propriedades e posses rurais no Brasil. No CAR, cada produtor delimitou, além do perímetro do imóvel, suas áreas de preservação permanente, reserva legal e de vegetação excedente. Essa base de dados geocodificados foi construída sobre imagens de satélite com cinco metros de resolução espacial. No caso do estado de São Paulo, a resolução é melhor, de um metro. “Os dados são muito precisos”, afirma Miranda.
Para calcular o território dedicado à vegetação nativa, a equipe da Embrapa Territorial baixou e integrou ao seu Sistema de Inteligência Territorial Estratégica 180 gigabytes de dados de cada um dos 5.570 municípios brasileiros. Os materiais e os métodos utilizados, bem como os resultados, estão disponíveis na página da Embrapa sobre o CAR.
Até 31 de janeiro deste ano, estavam cadastrados no SiCAR pouco mais de 4,8 milhões de imóveis e 436,8 milhões de hectares de terras. Essa área já supera em 30% a que foi identificada no Censo Agropecuário 2006, o último disponível. Por isso, Miranda avalia que a análise da dimensão territorial da participação do segmento rural na preservação da vegetação nativa no Brasil está mensurada, pois os números devem ter pouca variação.



No entanto, o pesquisador ressalta que também é preciso analisar as dimensões econômica, social e ambiental. A primeira começou a ser estudada, com a mensuração do valor patrimonial imobilizado. “Mas há ainda o custo de oportunidade e as despesas com manutenção a serem calculados”, lembra. O centro de pesquisa está atuando no levantamento desses dois itens. Trabalhará ainda nas avaliações de impacto sobre empregos, impostos, estoques de carbono, indicadores de biodiversidade e serviços ambientais.

Pará
Os dados do CAR permitem também avaliações regionalizadas da participação do segmento rural na preservação da vegetação nativa. A Embrapa Territorial fez esse trabalho para o Pará, a pedido da Federação da Agricultura e Pecuária daquele estado, a Faepa. Os números são semelhantes aos nacionais: em média, 57,6% dos imóveis não são utilizados para atividades econômicas, mas destinados a áreas de preservação permanente, reserva legal, vegetação excedente e hidrografia. Essas terras correspondem a 23% do território paraense. O estado ainda é caracterizado por extensas unidades de conservação e terras indígenas que, somadas e descontadas as sobreposições, ocupam mais de 45% do território paraense, cerca de 85,7 milhões de hectares.
O Pará está na chamada Amazônia Legal, onde o Código Florestal exige que 80% da propriedade seja reservada para vegetação nativa nas regiões com floresta. Mas o estado também tem áreas de cerrado e de campos gerais, em que a reserva legal pode ser de 35% e 20%, respectivamente. O Código ainda desobriga de recomposição florestal os produtores que abriram áreas anteriormente à publicação da lei, cumprindo as normas vigentes na época.
A Embrapa Territorial entregou para a Faepa os números de cada um dos 144 municípios paraenses. Para o analista Gustavo Spadotti, do centro de pesquisa, de posse dos dados em nível municipal, “os sindicatos que compõem a federação têm mais ferramentas para contribuir com o planejamento das administrações públicas locais e auxiliar os próprios agricultores”.
Porto de Moz, Juriti, Augusto Corrêa, Curuçá, São Caetano de Odivelas, Magalhães Barata, Aveiro, Maracanã, Almeirim e Oriximiná são os dez municípios com mais área dedicada à preservação dentro das propriedades. Em Porto Moz, essa porção ultrapassa 95,2% da área rural.
Oeste baiano tem R$11 bi em reservas legais
No Oeste da Bahia, a parcela dos imóveis rurais dedicada à preservação da vegetação nativa supera os 50%, em média, e atinge 52,1%, enquanto a exigência legal é de 20%. Isso equivale a 30,2% da área total da região preservada nos imóveis rurais. O Oeste baiano está no bioma Cerrado e compõe a região do Matopiba, acrônimo da área de expansão da agricultura no Brasil formada por partes dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
A mancha verde dos espaços reservados à preservação do Cerrado dentro das propriedades privadas recobre mais de quatro milhões de hectares, nos 32 municípios, cujos dados do CAR foram avaliados pela Embrapa Territorial. Nessa região, o valor médio do patrimônio fundiário imobilizado com vegetação nativa foi estimado, pelo centro de pesquisa, em aproximadamente R$ 11 bilhões.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Evento promove atividades que vão ensinar as crianças a importância do contato com a natureza

Foto: Divulgação/PG1
Um bosque encheu a praça central de eventos do Catuaí Shopping Londrina de magia. O "Catuaí Jardim" abriga mais de 20 mil flores naturais em um espaço de 288m² repleto de efeitos cênicos e vem encantando adultos e crianças. Mas a atração agora tem ainda mais motivos para atrair a garotada.

A partir desta terça-feira (17), o espaço recebe oficinas para as crianças aprenderem tudo sobre o cultivo das suculentas, uma espécie de cacto muito charmosa que, com suas folhas grossas e desenhadas, são ideais para trazer um pedacinho da natureza para qualquer ambiente e vão fazer os pequenos terem contato direto com esse universo.

As aulas serão às terças, quartas e quintas-feiras do mês de julho, (do dia 17 até o dia 19 e do dia 24 até o dia 26), sempre das 16h às 17h. A oficina é gratuita, mas as vagas são limitadas, devendo os interessados se inscreverem para participar pelo site: https://www.sympla.com.br/catuaijardim.

Vale lembrar que o "Catuaí Jardim" também traz espetáculos de balé da Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart) nos finais de semana de julho, sempre aos sábados (15h e 18h) e domingos (16h).

Empresas unem forças para alcançar a meta de eliminar um bilhão de canudos descartáveis do meio ambiente até 2020

Foto: Divulgação/llorentey&cuenca
Bacardi Limited, o maior grupo privado de bebidas no mundo, e a Lonely Whale, organização sem fins lucrativos premiada e dedicada a impactar positivamente a saúde de nosso oceano, anunciaram recentemente que uniram forças para ajudar a livrar o meio ambiente de plásticos de uso único, incluindo a meta de eliminar um bilhão de canudos descartáveis até 2020. Além disso, a Bacardi anunciou seu compromisso de rever sua cadeia de suprimentos global, com o objetivo de remover resíduos plásticos que não sejam essenciais e plásticos não-recicláveis de uso único.

Por meio de uma série de colaborações, eventos, e calls-to-action corporativos e de marca em todo o mundo, a Bacardi incentivará consumidores, clientes e todos aqueles que desejem apoiar a iniciativa, a participar da campanha intitulada #TheFutureDoesntSuck.
"Trabalhar com nossos clientes e consumidores na redução de plástico de uso único é um passo importante para ajudar a combater a poluição", disse Rick Wilson, vice-presidente sênior de Responsabilidade Corporativa da Bacardi. "Os itens descartáveis de plástico estão entre o lixo mais comum em nossos oceanos, e estamos pedindo que nossos consumidores digam 'Sem canudo, por favor' a cada pedido de coquetel, para que juntos possamos ter impacto."

"Em 2016, a Bacardi liderou a indústria de bebidas com a primeira campanha #NoStraws, com foco na eliminação do canudo descartável de seus coquetéis. Em 2017, a Lonely Whale ampliou essa liderança, criando um dos mais celebrados movimentos globais em torno do canudo descartável com nossa iniciativa Strawless Ocean a qual buscava remover 500 milhões de canudos do lixo dos Estados Unidos", disse Dune Ives, diretor executivo da Lonely Whale. "Agora, em 2018, celebramos o poder combinado da Bacardi e da Lonely Whale em reduzir em um bilhão a quantidade de canudos descartáveis até o ano 2020. Temos certeza de que esta será uma das campanhas ambientais mais impactantes desta década".

Foto: Divulgação/llorentey&cuenca

#TheFutureDoesntSuck começa formalmente em Londres, Inglaterra, onde a marca de rum BACARDI® e a Lonely Whale mobilizarão consumidores e empresas a trabalharem juntos para alcançar uma redução radical do consumo de canudos descartáveis em toda a cidade. A campanha é apoiada com uma série de ilustrações que comunicam o impacto devastador de canudos de plástico nos oceanos do mundo. No Brasil, o combate ao uso de canudos também vem ganhando força. Dos drinks estratégicos trabalhados pelas marcas do grupo, apenas o Mojitão usa canudo. Porém, são fornecidos canudos biodegradáveis para os clientes com o intuito de diminuir o impacto ambiental.

A icônica marca de rum eliminará os canudos de plástico descartável de seus eventos, ativações de música e do BACARDÍ Rum Truck, enquanto se compromete a usar copos de papel biodegradável em todas as ativações do Reino Unido. Além disso, a BACARDI no Reino Unido doará os lucros da venda de ingressos de seus eventos de música na Casa Bacardi, que terão lugar ao longo de junho e julho em Londres, Manchester e Birmingham, à iniciativa Strawless Ocean da Lonely Whale. No outono, a atividade continua na América do Norte à medida que a marca de rum ativa o movimento em todas as suas principais atrações musicais.
Foto: Divulgação/llorentey&cuenca

Em apoio à iniciativa, a sede global da Bacardi em Bermuda lançou um novo programa de treinamento para parceiros distribuidores e bares e restaurantes que oferecem alternativas aos canudos de plástico. Nos Estados Unidos, onde tem sido relatado que aproximadamente 500 milhões de canudos são usados e descartados a cada dia, a Bacardi continuará realizando parcerias para promover canudos biodegradáveis, ou coquetéis sem canudo. A Bacardi e a Lonely Whale expandirão o programa na China e se concentrarão em dez líderes do setor de hospitalidade e de bebidas destiladas para fortalecer a adoção do compromisso.

"Todos os dias, temos um exército de pessoas visitando bares e restaurantes ao redor do mundo. Nossos funcionários compartilharão essa campanha com nossos clientes e consumidores, e todos aqueles que queiram contribuir com a eliminação de plásticos descartáveis", acrescentou John Burke, diretor global de marketing da Bacardi. "Mas, queremos fazer mais. Nos últimos dois anos nos enfocamos na campanha #NoStraws. Agora é a hora de analisar o problema do plástico de uso único para determinar como podemos eliminá-lo na cadeia de suprimentos da Bacardi e continuar construindo um futuro mais sustentável. Acredito que através de colaborações como esta, com a Lonely Whale, a qual une a sociedade e os negócios, podemos fazer mudanças impactantes para garantir que #TheFutureDoesntSuck."

"Quando a Lonely Whale analisou as diversas maneiras pelo qual poderiam reduzir a poluição de plásticos e ajudar a vida marinha, a eliminação dos canudos era um bom começo. Estima-se que só nos Estados Unidos se consumam quase 500 milhões de canudos descartáveis todos os dias. Removendo os canudos de nossas vidas diárias poderemos, portanto, ter um enorme impacto positivo sobre a saúde dos nossos oceanos", acrescentou Ives. "Mas os canudos são apenas o começo. Nosso compromisso com a Bacardi promete atrair, surpreender e educar os indivíduos em todas as áreas demográficas e geográficas e incentivá-los, como a Bacardi, a ir além e trabalhar de forma colaborativa para garantir que #TheFutureDoesntSuck. "

Foto: Divulgação/llorentey&cuenca

Tanto a Bacardi quanto a Lonely Whale apoiam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para 2030, compostos por objetivos e metas estabelecidas para estimular a ação em áreas críticas para a humanidade e o planeta. Ambas acreditam que, por meio de parcerias com governos e outras empresas do setor privado, podem obter um impacto positivo em muitos desses objetivos.

Para participar desta campanha global, visite www.thefuturedoesntsuck.org. Lá, as pessoas podem declarar seu compromisso de garantir que #TheFutureDoesntSuck, se comprometendo a acabar com o uso de canudos descartáveis e a recrutar restaurantes, hotéis, bares e outros locais para que se unam à campanha. Os estabelecimentos podem registrar seu compromisso e desafiar os outros a fazer o mesmo, para que juntos possamos garantir que #TheFutureDoesntSuck.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Descarte regular de eletrônicos: uma questão de responsabilidade social

Por Alex Pereira
Presidente da Coopermiti


Foto: Divulgação/Coopermiti
O lixo eletrônico já preocupa as principais autoridades ambientais ao redor do mundo. Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), até 2021 espera-se que a produção de resíduos eletrônicos chegue a 52.2 milhões de toneladas ao ano – o que representa um problema ambiental e de saúde pública, caso os níveis de reciclagem não acompanhem a curva de crescimento.

Em São Paulo, a Coopermiti realiza diversas ações para popularizar o descarte regular de aparelhos eletrônicos quebrados ou sem uso. A cooperativa especializada na reciclagem desse tipo de material recebe televisores, rádios, computadores, celulares e diversos outros aparelhos que sem a destinação correta se transformam em vetores de contaminação do solo. Estes equipamentos podem liberar materiais como Mercúrio, Cádmio, Cobre e Cromo, caso dispostos em aterros não licenciados e controlados.

Contudo, além da falta de apoio institucional, a cooperativa que conta com a doação do e-lixo, sofre com a falta de conscientização da população sobre o descarte regular. Muitas pessoas encaram a ação como uma ação moral e não como a responsabilidade social e ambiental que verdadeiramente é – e, por isso, acabam desistindo de colaborar ao menor sinal de dificuldade.

O resultado dessa cultura fica explícito com uma prática bastante comum: o descarte irregular de lixo eletrônico e entulho próximo a pontos de coleta regulares, como ecopontos e postos oficiais. Na Coopermiti, a volta do feriado estadual de 9 de julho foi marcado por restos de TVs, CRT e carcaças na frente da sede da cooperativa que estava fechada no momento.

Esse tipo de comportamento, além de gerar custos para a cooperativa, ainda deixou os eletrônicos na rua e menos de 24 horas já foram suficientes para que acontecesse a destruição de algumas partes, garimpagem indevida, exposição de elementos tóxicos e peças que acabaram caindo nos bueiros, poluindo o meio ambiente e colaborando com enchentes, acúmulo de água e proliferação de insetos.

É urgente que a população entenda que cada um é responsável pelo lixo que produz. Não é uma questão de boas ações, mas de responsabilização. Os ecopontos pela cidade estão em plena expansão, mas ainda são insuficientes para o número de habitantes – no entanto, essa não pode ser uma justificativa para poluir e destruir o meio ambiente.

Como consumidores desenvolvemos a cultura de pesquisar o fornecedor e o produto antes de sua compra. Precisamos também desenvolver a mesma cultura para o descarte dos nossos resíduos, pesquisando previamente o local adequado onde devemos descartar o nosso e-lixo.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Legado das Águas amplia vocação para o ecoturismo com travessias em trechos conservados de Mata Atlântica

O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, acaba de lançar a atividade de travessia, que possibilitará ao público percorrer trilhas de longa distância em meio à rica Mata Atlântica. Entusiastas, praticantes de turismo de aventura e interessados em geral poderão percorrer as duas opções de trilhas em um cenário único.

"A travessia do Legado das Águas que integrará o "Caminho da Mata Atlântica", trará a possibilidade de visitantes acessarem trechos de floresta nativa, em uma atividade que envolve esporte, lazer e integração com a natureza", afirma Willian Mendes de Souza, analista de ecoturismo do Legado das Águas.

A iniciativa, que conta com parceria do Instituto Manacá, é uma opção de ecoturismo na reserva onde acontecem outras atividades que proporcionam aos visitantes diferentes experiências na Mata Atlântica, como o caiaque no Rio Juquiá, os passeios de bike e o Legado Experience – dia de vivência para conhecer a Trilha do Cambuci, o Viveiro de Mudas e passear de barco no Rio Juquiá.

Trajetos
A travessia "Dezembro – Cantagalo" tem duas opções de trajeto: a volta menor e a volta maior, cada uma com características peculiares para atender a diferentes perfis de visitantes. Ambos atrativos atravessam trechos de floresta em estágio avançado de conservação. Os dois itinerários passam pela Cachoeira Dezembro, logo em seus quilômetros iniciais, onde há local para belas fotos e, mais adiante, poços para banho.
A volta menor possui 12 quilômetros de extensão, com menor grau de dificuldade, passando por trechos com menos declividade, em área com muitos córregos de água. O trajeto começa na trilha Dezembro, saindo diretamente na metade de outra trilha, a Canta Galo.
Na volta maior, são aproximadamente 23 quilômetros com um grau de dificuldade mais elevado, em trechos de acentuado declividade, entre diversos topos de morros. Iniciada na trilha Dezembro, a caminhada chega aos limites do Legado das Águas e percorre o divisor até a trilha Canta Galo. Nesse passeio, haverá a possibilidade de pernoite no local, em acampamento.

Todos os participantes serão acompanhados por guias - alguns deles moradores da região, que passaram por capacitação para atuarem como condutores de caminhada. A equipe também terá kits de primeiros socorros e contato permanente com a base da Reserva, com estrutura adequada para atendimento de emergências.

"As travessias são uma das primeiras e mais eficientes ferramentas de conservação, ao promoverem a conexão entre Unidades de Conservação e reservas privadas, como o Legado e outras áreas protegidas", afirma Pietro Scarascia, do Instituto Manacá, que trabalhou diretamente na implantação das trilhas e destacou a preocupação constante em criar o percurso com respeito ao meio.

"Ao saber do cuidado com a conservação da área que o Legado das Águas pratica, o desenho dos percursos para a travessia lançou mão de trilhas já existentes. Dessa forma, trilhas antigas de monitoramento ambiental foram conectadas de forma a compor um único itinerário. Dentro desse roteiro, pontos de maior sensibilidade foram mapeados para monitoramento. Se observarmos impactos significativos, serão propostas novas instalações de estruturas, de forma a promover a sustentabilidade do atrativo", conclui Pietro.

Caminhos da Mata Atlântica
Será a primeira trilha brasileira com mais de 3 mil quilômetros, começando no Parque Nacional dos Aparados da Serra (RS) e chegando até o Parque Estadual do Desengano (RJ). A ideia é interligar diversas trilhas importantes já existentes, fortalecendo e disseminando iniciativas locais. A grande trilha cruzará mais de 60 áreas protegidas, incluindo 10 Parques Nacionais e 32 Estaduais, formando um grande corredor e promovendo o ecoturismo, a geração de renda para comunidades locais e a conservação das áreas protegidas. 

O Caminho da Mata Atlântica é uma iniciativa do Borandá, movimento social fomentado pelo WWF-Brasil que conta com muitos parceiros, entre órgãos gestores de Unidades de Conservação, clubes de montanhismo e organizações da sociedade civil.

Os valores das travessias no Legado das Águas variam, com média de R$ 480,00 por pessoa – podendo ser maior ou menor o valor, a depender do desafio escolhido, o número de pessoas por grupo e as comodidades desejadas. Será disponibilizado para locação equipamentos individuais como mochilas cargueiras e de ataque, sacos de dormir, isolantes térmicos, bastões de caminhada, head-lamps e anoraques, abrindo as possibilidades para quem quer praticar a atividade, mas ainda não tem todos os itens necessários. 

Os equipamentos coletivos, como barraca, fogareiro e alimentação estarão inclusos em determinados pacotes. Para comprar ingressos, basta acessar www.legadodasaguas.com.br/travessia.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Nanocelulose vegetal é usada no tratamento de queimaduras

O produto de maior volume da indústria de papel e celulose pode também ser uma solução para a Medicina. A celulose branqueada, o polímero natural mais abundante no mundo, pode ser usado no tratamento de queimaduras. Estudo realizado pelo pesquisador Washington Luiz Esteves Magalhães, da Embrapa Florestas, e pela mestranda em Engenharia e Ciência dos Materiais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Francine Ceccon Claro, usou a nanotecnologia para potencializar propriedades físicas e químicas que agregam maior valor à celulose para desenvolver uma membrana para uso na recuperação da pele queimada.
Os resultados mostraram que, por não ter porosidade, a membrana é adequada para aplicações como barreira. “A característica de translucidez favorece o acompanhamento da cicatrização sem a necessidade de retirada do curativo para avaliação da ferida”, afirma Claro. Outra vantagem é o custo de produção, que poderá ser até mil vezes menor que o de curativos disponíveis no mercado. A tecnologia ainda passará por testes clínicos e deverá ser disponibilizada ao público dentro de quatro anos. Dados da pesquisa estão disponíveis na dissertação de Francine Claro.


Apesar de o uso de membranas de celulose bacteriana como pele artificial ser comum desde a década de 1980, esse tipo de fabricação é um processo de baixo rendimento e alto custo. Por esse motivo, o grupo buscou um produto economicamente viável, além de eficaz.
“O objetivo do trabalho foi desenvolver membranas de nanofibrilas de celulose vegetal com adição de agente cicatrizante e bactericida como calêndula e nanopartículas de prata”, explica o pesquisador. A pesquisa utilizou o pinus como fonte da celulose. 
Ao longo dos anos, uma grande variedade de substâncias tem sido utilizada como agente protetor nas lesões por queimaduras. O princípio básico de um curativo para queimaduras é não agredir a pele, proporcionando um ambiente adequado para recompor o tecido: estéril, úmido e protegido do meio externo.
O que os testes com a nanocelulose revelaram é que o material tem potencial para uso como curativo, apresentando resultados de cicatrização semelhantes aos similares disponíveis comercialmente, sem sinais de rejeição. “A membrana de celulose vegetal é de fácil aplicação e manuseio e apresenta durabilidade e boa aderência à pele lesionada”, afirma Washington Magalhães.
Membrana reduziu tempo de cicatrização
Em testes realizados por veterinários da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e pesquisadores da pós-graduação da Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar) em feridas de pele localizadas no dorso de ratos, a membrana de celulose vegetal acelerou o processo de cicatrização nos primeiros quatro dias quando comparado ao curativo comercial.
Os resultados positivos em laboratório fizeram com que o projeto fosse um dos selecionados pelo Edital de Inovação para a Indústria, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que financia trabalhos que pretendem colocar no mercado produtos inovadores. A proposta foi apresentada em parceria com o Instituto Senai de Inovação Biosintéticos, do Rio de Janeiro, e a startup Zynux.
O objetivo é produzir em maior escala os filmes. Essa nova fase deve levar dois anos. “Depois, faremos testes clínicos com os estudantes de pós-graduação da Faculdade Evangélica do Paraná em Curitiba, curso ligado ao Hospital Evangélico, referência em tratamento de queimados. Imaginamos que em quatro anos poderemos colocar o produto no mercado”, afirma Magalhães.

Curativo de custo mil vezes menor
Segundo o levantamento realizado pelos pesquisadores, comparado ao principal produto disponível no mercado, o filme celulósico proveniente de bactérias, a novidade pode ter um custo quase mil vezes menor. “Isso significaria, por exemplo, uma oportunidade para reduzir custos no Sistema Único de Saúde”, sugere o pesquisador da Embrapa.
Os cálculos levaram em conta o uso da celulose branqueada oriunda da indústria de papel e celulose. “São necessárias algumas etapas para transformar a celulose em nanocelulose fibrilada e esta em filme. Caso surjam indústrias para produzir nanocelulose em uma escala maior, provavelmente será mais vantajoso comprar o gel de nanocelulose produzido por elas e suprimir uma etapa do processo. Mesmo se a empresa produtora de curativos quiser verticalizar a produção, ainda assim será possível ter um preço competitivo”, afirma o pesquisador.


Efeito bactericida já nas primeiras horas de uso
O estudo também revelou que com a associação de nanopartículas de prata à membrana, após 24 horas o filme liberou 61% de prata em meio úmido, o que indica que se a ação bactericida depende da liberação do elemento, o filme apresenta potencial antibacteriano desde as primeiras horas de uso.


Os pesquisadores também investigam a possibilidade de associar outros produtos naturais para dar diferentes funcionalidades ao filme. Uma das opções seria o óleo de calêndula, de origem vegetal e famoso por possuir propriedades cicatrizantes. “Já desenvolvemos um filme com esse produto, em escala de laboratório, mas ainda não testamos sua eficiência em lesões de pele. No entanto, existem alguns pontos que devem ser considerados, como as reações alérgicas ao óleo e o aumento dos custos de produção”, explica Magalhães.
Tradicionalmente, a celulose tem outras aplicações na área biomédica, sendo já utilizada em tratamentos renais, substituto temporário de pele, agente hemostático, reconstrução de tecidos, barreira pós-operatória e material de cultura de hepatócitos (células do fígado capazes de sintetizar proteínas).