quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo e SOS Mata Atlântica lançam Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) de São Paulo e a SOS Mata Atlântica lançam na terça-feira, 30, às 18h, o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA). A solenidade, no Centro Cultural São Paulo, será reservada a convidados, com um público formado por autoridades, empresários, jornalistas e ambientalistas. Entre os confirmados está o Prefeito da Cidade, João Doria.

A construção do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica de São Paulo teve como base o trabalho de uma equipe liderada pela SVMA, que mapeou e avaliou toda a área do município, considerando remanescentes do bioma Mata Atlântica partir de 80 m². Esse estudo identificou 30% de remanescentes florestais na capital paulista. O documento está estruturado em três etapas: Diagnóstico da Situação Atual da Mata Atlântica, Definição de Áreas Prioritárias e Plano de Ação.

“O PMMA São Paulo foi construído por técnicos da SVMA e importantes parceiros e se constituí em instrumento norteador da política pública ambiental no Município para os próximos 16 anos. O Plano aponta as áreas prioritárias para a criação de novos parques e Unidades de Conservação e a implementação de instrumentos para conservação em terras privadas, assim como a necessidade premente da estruturação da fiscalização ambiental”, diz Eduardo de Castro, Secretário do Verde e do Meio Ambiente.


O plano definiu três áreas prioritárias para a recuperação e conservação – com a proposta de implementação de corredores ecológicos –, tendo como base critérios como relevância ecológica e a importância da inserção regional desses remanescentes: 
1) Corredor Ecológico da Mata Atlântica, na Zona Norte: conexão do Parque Estadual do Jaraguá com os remanescentes de Mata Atlântica contíguos e com os parques: Anhanguera, Parque Estadual da Cantareira (PEC) e os parques municipais existentes na borda da Cantareira e propostos no Plano Diretor.


2) Corredor Ecológico da Mata Atlântica, na Zona Sul: conexão dos quatro parques naturais municipais (Jaceguava, Itaim, Varginha e Bororé) com os remanescentes de Mata Atlântica localizados na porção sudoeste do território do município, que correspondem às áreas mais preservadas da APA Capivari-Monos, que inclui porção do Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Curucutu).

3) Corredor Ecológico da Mata Atlântica, na Zona Leste: conexão entre o Parque Natural Municipal Fazenda do Carmo e o futuro Parque Natural Municipal Cabeceiras do Aricanduva, localizado na divisa entre os territórios dos municípios de São Paulo e os de Ferraz de Vasconcelos e Mauá. Os demais trechos visam conectar a APA Estadual Fazenda do Carmo, o Parque do Rodeio e os remanescentes de Mata Atlântica localizados em Guaianases.

Segundo Marcia Hirota, diretora-executiva da SOS Mata Atlântica, a implementação do PMMA é fundamental para a proteção das florestas nativas e da restauração da vegetação em áreas de preservação permanente. “É um passo importante, especialmente para que a cidade se desenvolva sem comprometer as florestas naturais que beneficiam a população com os diversos serviços ambientais que prestam, com destaque para a água, bem-estar e mais qualidade de vida” diz.


Eixos de ação
Os estudos realizados durante a estruturação do PMMA de São Paulo definiram os seguintes eixos de ação: Áreas Protegidas e Sistemas de Áreas Verdes; Fiscalização e Monitoramento; Licenciamentos, Autorizações para Manejo de Vegetação e Compensações Ambientais; Educação Ambiental, Comunicação e Participação Social; Adaptação às Mudanças Climáticas, além de um Eixo Estruturante.

Na prática, o plano prevê a criação e a ampliação de áreas protegidas municipais, proteção aos mananciais de abastecimento, fortalecimento e ferramentas para a gestão e planejamento ambiental municipal.

A elaboração do Plano Municipal de Mata Atlântica está prevista na Lei da Mata Atlântica (LEI Nº 11.428, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006) e no Plano Diretor Estratégico de São Paulo (lei nº 16.050/2014).


Para Mario Mantovani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, a construção do PMMA de São Paulo é resultado de uma demanda da sociedade. “A Lei da Mata Atlântica prevê participação ativa das pessoas nas discussões ambientais, o que foi reforçado com a aprovação do plano pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CADES)”. O conselho possui representantes do governo municipal, de universidades, da Ordem dos Advogados do Brasil, da polícia e de ONGs, entre outros.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Gamers se inspiram em jogo e unem-se para plantar árvores em São Paulo

Divulgação/Casé Assessoria
A frase principal do game Overwatch, da Blizzard Entertainment, é “lute pelo futuro”. No jogo, em tempos de crise global, um grupo de heróis se une numa força-tarefa internacional para restaurar a paz num mundo devastado pela guerra.

Como o jogo é online, criou-se uma forte comunidade de jogadores ao redor do mundo e alguns brasileiros se uniram e montaram a iniciativa “Ecopoint Brazil”. Inspirados pela ideia de lutar por um mundo melhor, voluntários plantaram 140 árvores em Sorocaba, interior de São Paulo, num terreno doado pela prefeitura da cidade.

Sob frases famosas do jogo, como “a mãe Terra sabe melhor” e “o mundo sempre precisa de novos heróis”, os voluntários comemoraram o sucesso do projeto piloto do Ecopoint Brazil com a intenção de que o projeto continue e chegue a mais lugares.

O jogo Overwatch foi agraciado com dois prêmios durante o último Game Awards, como melhor jogo de eSports e também como o melhor jogo com suporte contínuo. Em 2016, o jogo foi indicado em seis categorias diferentes e levou quatro prêmios, inclusive o de melhor jogo do ano.

Lançado em maio de 2016, Overwatch já conta com mais de 30 milhões de jogadores em todo o mundo e está disponível totalmente em português para PC, Xbox One e PlayStation 4.

Reis Office acaba de obter o 'selo de empresa sustentável' com a Certificação ISO 14001

A conscientização de cuidado com o meio ambiente é uma pauta recorrente – e urgente –seja nas escolas, em casa, nas ruas e, principalmente, no âmbito corporativo. A Reis Office, empresa de outsourcing, especializada em soluções de impressão e digitalização, também se preocupa com as causas ambientais e tem uma trajetória repleta de conquistas sustentáveis. O prédio, localizado em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, conta com diversas adaptações que caminham juntas com a natureza. A última foi a instalação de painéis solares capazes de evitar a emissão de 4 toneladas de CO² anualmente. 
Em janeiro de 2018 a empresa recebeu a Certificação ISO 14001, que ratifica e atesta que o consumo consciente e as ações sustentáveis são uma prática regulamentada dentro da organização. Para conquistá-la, é necessário a adoção de iniciativas para identificar, priorizar e gerenciar seus riscos ambientais, como parte da gestão empresarial. "É uma imensa alegria completar essa fase e ver que todos os colaboradores da Reis Office se engajaram para receber mais essa nova autenticação. Isso reflete tudo o que construímos ao longo da nossa história e, principalmente, durante o ano passado", explica Mariana Lima, Coordenadora de Projetos e Qualidade da Reis Office, que liderou a implementação dessa certificação em 2017.
Alguns dos grandes fornecedores e parceiros internacionais da Reis Office também já aderiram ao Pacto Global, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), comprometendo-se com dez princípios nas áreas dos Direitos Humanos, Trabalhistas, Meio Ambiente e Combate à corrupção. Para estar de acordo com todo os requisitos da norma NBR ISO 14001, os diretores da empresa contaram com consultorias, treinamentos e auditorias especializadas, para alinhar todas regras externas e internas da companhia, visando alcançar mais transparência e diminuir assim o seu impacto ambiental.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Programa do BB financia energia fotovoltaica para cooperativa

Lançado em abril de 2017, o Programa Agro Energia do Banco do Brasil tem por objetivo apoiar a produção de energia limpa e renovável em atividades do agronegócio. O programa possibilita a redução do custo de produção, autossuficiência na geração de energia, transferência de tecnologia ao campo, manutenção de renda e ampliação dos negócios com o setor agropecuário, com a implantação de usinas de energia solar, biomassa e eólica.

Fortalecendo sua parceria com o Cooperativismo, o BB financiou por meio do programa, mais de R$ 5 milhões à Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos-SC (Copercampos), que inaugurou na última sexta-feira, 19, o seu 1º Parque Solar de Energia Fotovoltaica. O empreendimento foi financiado pela linha de crédito do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop).


A Copercampos é filiada à Cooperativa Central Aurora Alimentos e a geração de energia limpa apoiará as suas atividades de recebimento, beneficiamento e armazenagem da produção de grãos e cereais, bem como a produção de ração e comercialização de suínos em parceria com os seus produtores rurais cooperados.


Em 2017, foram aplicados R$ 42,5 milhões no Programa Agro Energia do Banco do Brasil. Em 2018, o banco disponibiliza mais R$ 200 milhões para apoiar a produção de energia limpa e renovável em atividades do agronegócio. Ao todo, já são 356 contratos assinados por clientes, entre cooperativas, empresas e pessoas físicas, apoiados pela iniciativa, no BB.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Saiba a hora certa para cuidar dos jardins e gramados

Os jardins são de extrema importância em áreas residenciais e pública. Afinal, são eles os responsáveis por equilibrar a qualidade do ar e deixar os espaços mais bonitos, o que contribui diretamente para o bem-estar das pessoas.

No entanto, para que essas áreas verdes estejam sempre saudáveis, as manutenções preventivas são essenciais, pois vão garantir o fortalecimento da vegetação. Para isso, o primeiro passo é entender que o crescimento das plantas está relacionando a três pontos fundamentais: água (chuva), iluminação (sol) e solo (fertilizantes). Isso significa que o período de desenvolvimento da vegetação pode variar em algumas regiões do país, de acordo com as condições climáticas.

Paulo Figueiredo, consultor técnico de produtos da Husqvarna, aponta que, durante o verão, são necessárias intervenções semanais nos gramados, com o corte e o recolhimento dos detritos ou, até mesmo, com o corte de manutenção seguido da reciclagem do material. “Esse processo consiste em cortar o gramado em pequenos pedaços, que rapidamente se decompõem e se transformam em fertilizantes naturais, o que ajuda a fortalecer o crescimento da grama”, explica.

Além dos gramados, é importante dedicar também um tempo à poda, atividade que envolve o corte e ajustes estéticos em plantas que apresentam tamanhos desuniformes. Já as cercas-vivas devem passar por manutenções entre 15 dias e um mês.

Vale destacar ainda que, mesmo durante o inverno (período em que algumas regiões do país sofrem com a escassez de chuvas e a baixa temperatura) os gramados precisam passar por manutenção. O especialista aponta que as intervenções devem ocorrer ao menos uma vez ao mês. “A única ressalva é que deve ser respeitado sempre o limite mínimo de altura da grama, que é de 25 mm ou uma polegada. Isso permite que a planta capte iluminação e crie raízes fortes”, ensina o consultor técnico de produtos.

Confira as tecnologias da Husqvarna que são indispensáveis na manutenção das áreas verdes:

Jardins residenciais: 
Em áreas pequenas, a Husqvarna recomenda a utilização do Cortador de Grama LC140 e Roçadeira 128R, para a manutenção dos gramados; da Motosserra 236, ideal para a podas de galhos; e do Soprador 125BVx, indicado para realizar a limpeza das folhas.


Jardins de condomínios: 
Em jardins de condomínios, a manutenção do gramado pode ser realizada com o auxílio de equipamentos como a Roçadeira 236R, o Cortador de Grama HU550FH e o Cortador de Grama GX560, também chamado de Flutuador, que trabalha de forma fácil e segura em áreas inclinadas, sem a necessidade de esforço físico. Para finalizar, a limpeza deve ser feita com o Soprador 125BVx.


Sítios: 
Em espaços maiores, a manutenção dos gramados deve ser feita com equipamentos mais potentes, capazes de realizar o trabalho em menos tempo, sem exigir esforço físico excessivo. Nesses casos, a sugestão da Husqvarna são os seguintes equipamentos: Cortador de grama LB155S, Trator Cortador de grama LT1597 ou LTH1842, Cortador de Grama GX560 e Roçadeira 143RII.


Praças públicas e parques:
Para trabalhos intensivos, como a manutenção de praças públicas, parques e canteiros, a recomendação é optar pela utilização de modelos como o Cortador de grama HU700H, Trator cortador de grama LTH1842 ou Giro Zero MZ52, Cortador de grama GX560 e Roçadeira 143RII.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Pesquisadores brasileiros sequenciam genoma do Ipê-roxo

Crédito: Evandro Novaes
Cientistas da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF) e da Universidade Federal de Goiás (UFG) sequenciaram, pela primeira vez, o genoma de uma espécie nativa do Cerrado: o ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus). A conquista é tema de artigo publicado na revista GigaScience, da Universidade de Oxford, Reino Unido.

Para a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, o sequenciamento genético é uma parte fundamental do esforço de desenvolver organismos geneticamente modificados (GM) com características de interesse. “Sem ele, não é possível começar nada em termos de transgenia ou edição genética. É o primeiro passo para conseguirmos, por exemplo, alterar o DNA do ipê-roxo para incluir nele genes de resistência à seca ou identificar trechos do genoma da espécie responsáveis por características típicas da planta, a exemplo da densidade da madeira. ”

A descoberta poderá auxiliar órgãos ambientais no combate à exploração clandestina de madeira. No Brasil, uma fração significativa da sua exploração madeireira acontece clandestinamente, sem manejo certificado. A genotipagem pode auxiliar os órgãos ambientais a rastrearem as árvores exploradas ilegalmente. Para o a conservação e uso sustentável do ipê-roxo, o conhecimento molecular pode ajudar a selecionar genótipos.


Além disso, o mapeamento do DNA do ipê abre caminho para a análise genética de outras espécies nativas do Cerrado. Outros estudos já estão em andamento com caju, mangaba, baru, cagaiteira e uma árvore ameaçada do Cerrado, denominada dedaleiro. “Está claro, atualmente, que cada genoma conta uma história particular, mas o conhecimento adquirido facilita os novos desafios, especialmente no campo da análise”, afirma o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, o físico Orzenil Silva-Junior, primeiro autor do artigo.


Não é apenas a beleza do ipê-roxo que atrai os olhares dos mercados nacional e internacional. Trata-se de uma árvore que fornece madeira densa, de alta qualidade e resistente ao ataque de insetos e à ação do fogo. Todos esses predicados fazem com que o ipê seja conhecido hoje como o novo mogno, muito utilizado na fabricação de pisos, decks e assoalhos, principalmente nos Estados Unidos. Além disso, devido à produção e ao armazenamento de compostos químicos de interesse para a área de saúde, é uma árvore bastante visada para exploração de produtos medicinais.


quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Grupo de plantas carnívoras reconhecido por espécies aquáticas teve origem no Brasil, indica estudo filogenético

Com sua beleza delicada, as plantas carnívoras do gênero Utricularia surpreendem pela diversidade de cores, formas, tamanhos (de centímetros a metros) e hábitats. Enquanto algumas vivem no solo úmido de áreas ensolaradas, outras crescem em rios e lagos. Podem fixar-se em pedras às margens de cachoeiras ou viver dentro de bromélias. Em comum, as 240 espécies desse gênero, hoje espalhadas pelo mundo, têm o local de origem. Um estudo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), publicado na edição deste mês da revista Molecular Phylogenetics and Evolution, indica que o berço ancestral dessas plantas é o Brasil.

O artigo é parte do mestrado da bióloga Saura Rodrigues da Silva, feito sob a orientação do biólogo Vitor Miranda, da Unesp de Jaboticabal. O trabalho contou com a colaboração de especialistas de outros países e é o maior estudo filogenético sobre as utriculárias. “A partir da análise de sequências de DNA pudemos identificar marcadores específicos pelos quais determinamos as linhagens ancestrais e inferimos a história evolutiva do gênero”, detalha a bióloga.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Alunos da FEI estudam tratar água poluída usando casca de laranja

Formandos do curso de Engenharia Química do Centro Universitário FEI produziram projetos de conclusão de curso que trazem contribuições para uma sociedade mais sustentável. Um dos trabalhos visa tratar os efluentes contaminados por metais pesados, (o que pode ser extremamente prejudiciais aos recursos hídricos). Para isso, os alunos apresentaram um método de tratamento realizado a partir da utilização da casca da laranja, fruta muito produzida no Brasil e que possui alta capacidade adsorvente (união de uma molécula de um fluído a uma superfície sólida). Os alunos também produziram projetos que buscam uma refrigeração mais sustentável, utilizando a energia solar como fonte de energia e a reutilização de óleo residual para a produção de biodiesel. 

Refrigeração sustentável: O trabalho consiste no estudo da refrigeração por adsorção de uma maneira sustentável, ou seja, sem a utilização de energia elétrica ou fontes de energia prejudiciais ao meio ambiente, utilizando energia solar como fonte de calor. Foram realizadas pesquisas das propriedades e características de alguns pares adsorventes, sendo proposto, como adsorvente o carvão ativado e como adsorvato o etanol anidro. O sistema não pode ser usado de forma complementar em refrigeradores, que já estejam em uso doméstico. No entanto, este processo de refrigeração sustentável pode ser complementar, ou seja, resfriar até certo ponto com a refrigeração sustentável e gratuita e depois, se for o caso, continuar a refrigeração com um sistema de compressão por exemplo.

Análise técnica da produção do biodiesel a partir do óleo de fritura residual: Com foco na sustentabilidade, o trabalho propôs a reutilização do óleo de cozinha residual para a produção de produtos rentáveis no mercado, no caso, o biodiesel. Foi utilizado o óleo de cozinha de soja, coletado em um restaurante em São Paulo para realizar o projeto. Os resultados do estudo comprovaram que é possível produzir biodiesel a partir do óleo de fritura, com alto rendimento e valor agregado no mercado.

Tratamento de efluentes contaminados por metal pesado a partir da casca de laranja: O trabalho tem como principal objetivo a busca de novas formas de tratamento para um dos mais graves contaminantes dos nossos recursos hídricos, efluentes contaminados com metais pesados provenientes do processo de galvanoplastia. Os alunos utilizaram uma maneira menos agressiva para o tratamento deste efluente, utilizando, para adsorção dos metais pesados, a casca de laranja. Essa fruta é a mais produzida no Brasil, gera uma quantidade enorme de material orgânico e possui uma alta capacidade adsorvente. A partir desta casca foram feitos processos de secagem e trituração com o intuído de verificar a viabilidade de aplicação. Obteve-se uma média de 85% de adsorção dos metais pesados contidos inicialmente.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Agropalma e as boas práticas de sustentabilidade

Protagonista no debate nacional e global sobre sustentabilidade, a Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável da América Latina, tem como princípio norteador de suas atividades o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Membro ativo de organizações como RSPO (Mesa Redonda de Óleo de Palma Sustentável), InPacto e POIG (Grupo de Inovação do Óleo de Palma), a empresa tem papel proativo na redução do impacto ambiental causado pelas atividades praticadas.

Com plantações localizadas na região da Amazônia, a Agropalma adota a política de conservar 1,6 hectare de floresta a cada 1 hectare de plantação. Atualmente, dos 106 mil hectares de área total, 64 mil são de reservas florestais protegidas. Por lei, a exigência é de que 50% das terras de cada propriedade rural sejam conservadas como reservas florestais.

"Desde 2001 temos compromisso público com a eliminação de queimadas e desmatamento zero, e nossos solos são minerais, sem a presença de turfa. Além das nossas ações de preservação, temos também um compromisso de restauração da fauna e flora regionais. Temos ainda uma equipe que pesquisa espécies típicas da Amazônia e com isso podemos auxiliar, inclusive, no monitoramento da população de animais e espécies em extinção", destaca Marcello Brito, diretor executivo da Agropalma.

Entre outras medidas de sustentabilidade adotadas está o melhor uso econômico dos recursos hídricos e a minimização dos riscos de contaminação dos cursos de água com a utilização de 100% dos efluentes tratados, como fertilizantes líquidos, e a gestão de gases do efeito estufa.

Certificações
Dentre as certificações obtidas pela empresa, destacam-se ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, ISO 22000, FSSC 22000 e o Selo Orgânico, emitido pelo IBD, organização credenciada pela IFOAM (Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica), que regulamenta a agricultura orgânica em todo o mundo e garante um processo de produção sem o uso de fertilizantes químicos ou pesticidas.
A Agropalma também já garantiu em 2017 o primeiro lugar no ranking internacional Forest Heroes no relatório Green Cats: Scoring Palm Oil and Soy Companies on Forest Policies and Transparency. A Forest Heroes Campaign é uma organização de esforços globais para proteger as florestas e as comunidades selvagens e humanas que dependem delas.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Eldorado Brasil tem 34 vagas na área Florestal

A Eldorado Brasil (www.eldoradobrasil.com.br) está com mais de 30 oportunidades de trabalho na área Florestal no Mato Grosso do Sul. As vagas são para operador, mecânico e supervisor de colheita em Três Lagoas, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Inocência e Selvíria. Os interessados devem se inscrever pelo site da empresa, na opção “Trabalhe Conosco”.

Para todas as vagas, a companhia busca profissionais com perfil alinhado à sua cultura, cujos os valores são: Atitude de Dono, Determinação, Disciplina, Disponibilidade, Humildade, Franqueza e Simplicidade. Confira os requisitos para participar da seleção e conhecimentos desejáveis.

Operador de colheita
Vagas: 21
Requisitos: experiência com o equipamento harvester ou forwarder, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) C, D ou E e ensino fundamental completo.


Atividades: operar a máquina com maior produtividade e menor desgaste em ambientes com risco de tombamento, próximo de redes elétricas e bordaduras; proceder com operações de embarque e desembarque em caminhões prancha; avaliar as condições mecânicas, facilitando e agilizando o diagnóstico de falhas e manutenção na máquina; realizar inspeção visual para verificar as condições do equipamento; auxiliar nas análises de desempenho do equipamento e métodos de trabalho; efetuar registros de ocorrências operacionais, mecânicas e produção, por meio do preenchimento do boletim diário de equipamento (BDE).

Mecânico de colheita
Vagas: 12
Requisitos: conhecimentos de mecânica, hidráulica e elétrica dos equipamentos, ensino fundamental completo e CNH B.
Atividades: apoiar o reparo de equipamentos e máquinas, observando as normas e procedimentos de segurança e meio ambiente; apoiar a avaliação das condições gerais de mecânica e de segurança dos equipamentos da empresa; efetuar reparos simples e a substituição de componentes, respeitando as orientações técnicas do fabricante e da supervisão; manter e zelar pelos equipamentos de apoio, realizando a limpeza e check-list; avaliar as condições gerais de mecânica e segurança dos equipamentos e máquinas da área.

Supervisor de Colheita
- Vagas: 1
- Requisitos: formação em engenharia, administração ou áreas afins, ou técnico com mais de 7 anos de experiência; vivência na área de operações de colheita e em gestão de pessoas; conhecimento em SAP e SGF.


- Atividades: gestão direta dos líderes, operadores, mecânicos, retificadores e monitores do módulo de colheita; gestão de motoristas, lubrificadores e demais colaboradores de apoio; fazer o planejamento operacional de curto e médio prazo com foco no melhor aproveitamento de recursos; gestão dos índices operacionais e das metas de produção, qualidade e segurança do trabalho; validar o relatório de produção e manutenção diário; analisar os lançamentos de Produção do Sistema de Gestão Florestal (SGF); participar da elaboração do microplanejamento com as áreas de Logística, Estradas, Segurança e Meio Ambiente; acompanhar as operações de colheita com visitas e terceiros; definir as prioridades de manutenção nos equipamentos para equipe de operação de colheita; planejar a mudança de fazendas e transporte de equipamentos; realizar a gestão do material de consumo; conferir e validar os pedidos de peças do almoxarifado e sua correta aplicação; acompanhar e analisar indicadores de manutenção; garantir fluxo de documentos dos processos administrativos do módulo de colheita; acompanhar, controlar e fechar trabalhos de prestadores de serviço de alimentação e transporte de pessoas.

Fertiláqua apresenta os Programas Construindo Plantas e Sementes de Verdade no Super Agro 2018

A Fertiláqua, um dos maiores grupos de nutrição, fisiologia de plantas e revitalização de solo, participa da 4ª edição do Super Agro, nos dias 16 a 18 de janeiro, em Londrina/PR. A companhia apresentará aos produtores programas, tecnologias e serviços que influenciam diretamente a produtividade das lavouras.

Durante os dias de evento, a equipe técnica orientará os produtores sobre o Programa Construindo Plantas - PCP 360, um programa completo que trabalha as culturas do plantio à colheita, com as tecnologias certas para cada etapa, desde o solo, passando por sementes, até o desenvolvimento de lavouras com o máximo potencial produtivo. Sob o PCP 360, no pilar das sementes, está o Sementes de Verdade, que tem o selo de reconhecimento as sementeiras que produzem lotes de sementes com 95% de germinação dos quais 70% do lote devem entrar nas classes de mais alto vigor e alto vigor, assegurando ao produtor elevado padrão de qualidade; além de apresentar o PCP² (Programa de Fidelidade), no qual as vendas são revertidas em pontos, com troca por prêmios para os agricultores parceiros.

Como novidade e atração, estaremos com o cine 6D, Cápsula Fertiláqua, aonde os agricultores farão uma viagem virtual, com sons, imagens e sensações, que permitem entender melhor a relevância de conceitos básicos que influenciam diretamente a produtividade das lavouras – disponível na área do Salão de Negócios. 

“Queremos conscientizar os produtores sobre dois fatores primordiais para uma agricultura mais equilibrada, responsável e produtiva: o cuidado com o solo, revitalizando solos degradados de forma que consigamos disponibilizar os nutrientes para as plantas de maneira mais eficiente, e sementes de alta qualidade, para que se consiga expressar todo potencial genético dos materiais”, além de estarmos mais próximos de nossos clientes do Paraná, são objetivos nossos ao participar da Super Agro 2018, explica Gilberto Medeiros, gerente de marketing da Fertiláqua.

O evento é realizado pela Agro 100 e reúne as maiores empresas do agronegócio em insumos, maquinários, carros, implementos, serviços e pesquisa em mais de 24 hectares de oportunidades, conhecimento, inovação e grandes negócios. 

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Eldorado aumenta exportação de energia verde

A Eldorado Brasil (www.eldoradobrasil.com.br) aumentou a venda de energia de biomassa de eucalipto para o Sistema Elétrico Nacional. Desde novembro de 2017, a fabricante de celulose tem autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para exportar até 40 MW/h – antes, o limite era de 30 MW/h.

A maior disponibilidade de energia está diretamente relacionada ao aumento da produção de celulose, que superou 1,7 milhão de toneladas em 2017, e às eficiência e estabilidade da linha produtiva. Manutenções e melhorias realizadas na fábrica, como a otimização no uso de aquecedores para diminuir o uso de vapor, também ajudaram a reduzir o consumo interno de eletricidade.

“Nossa fábrica é autossuficente em energia elétrica, e mesmo com aumento de produtividade, com quebra de sucessivos recordes ao longo de 2017, conseguimos manter uma atuação responsável e sustentável”, afirma o gerente geral da fábrica, Fábio Nakano.
Em novembro passado, a Eldorado bateu recorde de geração de energia, com média de 178 MWh médios. Deste total, 87,6 MWh foram usados para produção de celulose e 35,5 MWh exportados para o grid e o restante foi para os parceiros instalados na mesma unidade industrial. “A nossa expectativa é a de que a receita com a exportação de energia seja duas vezes maior que em relação ao ano anterior”, comenta Murilo Sanches, gerente de Utilidades, Recuperação e Energia.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Bayer e Embrapa pesquisam plantas daninhas resistentes a herbicidas

Em média, 15% da produção mundial de grãos é perdida devido à existência de plantas daninhas nas lavouras, pois essas espécies competem com a cultura por água, luz e nutrientes. Atualmente, no mundo, estão registradas 252 espécies de plantas daninhas resistentes a herbicidas - no Brasil, pesquisas indicam 44 espécies, cerca de 20% do total, apontam dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Por conta dessa problemática, Bayer e Embrapa uniram esforços para estudar a resistência de plantas daninhas em clima tropical e propor estratégias de manejo para reduzir o potencial de perdas causadas por essas plantas.

A parceria entre as duas empresas começou em 2014 e tem duração de cinco anos. Estudos sobre o comportamento de agentes polinizadores na soja e sobre a resistência de fungos (ferrugem asiática e mancha alvo) aos fungicidas disponíveis ao mercado, estão em andamento em projetos separados dentro da parceria. Pesquisas sobre plantas daninhas resistentes em ambiente tropical e avaliando os sistemas de cultivo é inédito, pois em estudos anteriores não foram avaliadas as características dos sistemas de produção no Brasil.

Entre as frentes que serão estudadas estão: gestão de dados; coleta georeferenciada; estudo das plantas daninhas resistentes; caracterização da resistência e da dose letal; desenvolvimento de estratégias de manejo em sistemas produtivos de algodão, milho, soja e trigo.


"Com essa parceria, queremos assegurar a sustentabilidade na produção de alimentos, fornecendo ao produtor ferramentas disponíveis para o controle de diferentes plantas daninhas que afetam o cultivo e ameaçam sua produtividade e rentabilidade", afirma Renato Luzzardi, gerente de Alianças da Bayer para a América Latina.

O estudo contará com ensaios a serem realizados nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Uma equipe de 12 renomados pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (MG) atuará nessas áreas contando com o apoio de especialistas da Bayer voltados para o controle de plantas daninhas, manejo de resistência e desenvolvimento de herbicidas.

"As parcerias em pesquisa e desenvolvimento com empresas privadas como a Bayer são estratégicas para a Embrapa. São elas que possibilitam, dentre outros fatores, o desenvolvimento de soluções calcado nas demandas reais da agropecuária brasileira. O ineditismo da iniciativa em ambiente tropical é demonstração inequívoca da capacidade conjunta de inovação que Embrapa e Bayer demonstram", afirma Celso Luiz Moretti, diretor-executivo de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa.

domingo, 14 de janeiro de 2018

Honda Energy encerra 2017 com crescimento na geração de energia limpa para as operações da marca

A Honda Energy encerrou 2017 com aumento de 5% no volume de geração de energia elétrica, comparado ao ano anterior. O parque eólico entregou 79.194 MWh de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional, responsável por coordenar e controlar todo o sistema de produção e transmissão de energia elétrica no Brasil. 

No resultado acumulado desde janeiro de 2015, a geração de energia eólica chega a 221 mil MWh, volume que já viabilizou a produção sustentável de 403 mil carros. 

Além de suprir a demanda de energia elétrica da unidade de Sumaré, no interior de São Paulo, onde estão localizados a fábrica de automóveis, o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento de Automóveis e o escritório sede da marca, a estrutura atende ainda o escritório administrativo da empresa em São Paulo (SP) e o centro logístico da LSL Transportes, empresa coligada, localizada em Paulínia (SP), responsável pelas operações de movimentação de materiais e abastecimento das linhas de montagem.

Alinhado aos esforços da Honda pela concretização de uma sociedade livre do carbono, as atividades do parque evitaram a emissão de 19 mil ton de CO2 ao meio ambiente, minimizando o impacto ambiental dos processos produtivos da marca.

Outro indicador positivo foi o fator de capacidade, que corresponde à proporção entre a geração efetiva do parque e seu potencial máximo de geração no ano. Em 2017, esse índice, altamente dependente do comportamento do vento, alcançou 33%, dois pontos percentuais acima do número de 2016, mostrando melhor aproveitamento dos ventos no período. 

O parque eólico Honda Energy conta com nove aerogeradores, resultando em uma capacidade total de 27,7MW. Em uso pleno, o empreendimento alcança a geração de 85.000 MW/ano. Os equipamentos da Honda Energy estão entre os maiores do Brasil. As nove torres, com capacidade individual de 3MW, têm 94 metros de altura e o ponto mais alto do conjunto alcança 150 metros. As 27 pás, por sua vez, possuem 55 metros e 15 toneladas cada.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Estudo inédito realizado pela UFRJ mostra que plásticos reduzem emissões de gases de efeito estufa

Um estudo inédito no Brasil revelou os benefícios dos plásticos para o meio ambiente quando são utilizados em setores industriais estratégicos para a economia brasileira: automotivo, construção civil e têxtil. Desenvolvido pelo Laboratório de Sistemas Avançados de Gestão de Produção (SAGE/COPPE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a pedido da Braskem e revisado pela KPMG, o estudo calculou as emissões de CO2 equivalentes (CO2-eq) evitadas e evitáveis pelo uso de produtos plásticos em substituição a outros materiais tradicionais. Iniciada em 2013, a pesquisa utilizou como base a metodologia de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) para constatar que o plástico pode contribuir para a redução das emissões de CO2 na atmosfera. 

“Após o Protocolo de Paris – maior acordo climático já ratificado por países para combater as mudanças climáticas - a redução de emissões de gases do efeito estufa entrou para a agenda de todos os setores. Usamos a Avaliação do Ciclo de Vida, de modo a compararmos não apenas as emissões relativas à fabricação do plástico e dos outros materiais, mas também as emissões em outras etapas, como o uso dos produtos, o seu transporte e sua destinação final. Com os resultados de nosso estudo, cada setor saberá em que ponto da cadeia de suprimentos deve introduzir melhorias”, comenta Virgílio José Martins Ferreira Filho, professor titular do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/UFRJ.

No setor automotivo, a adoção do plástico promoveu a redução do consumo de combustível e, consequentemente, diminuição na emissão de CO2. Isso porque, a substituição de componentes de metais e madeira por resinas plásticas, com menor densidade, tornou os carros mais leves e menos poluentes, além de mais econômicos na linha de produção. Um automóvel médio de mil quilos, por exemplo, tem 11% do seu peso em plástico. Sem polímeros entre as peças, o peso do veículo chega a ser 16,5% maior.

Neste cenário, segundo o uso de plásticos na frota brasileira nos últimos dez anos foi responsável por evitar o equivalente a 126.540 kt de CO2-eq, aproximadamente a mesma quantidade de gases de efeito estufa emitida pela República Tcheca em 2013, país com cerca de dez milhões de habitantes¹. Vale lembrar que grande parte dessas emissões se dará ao longo da vida útil do carro.

Na construção civil, o plástico também ajudou a substituir materiais pesados com mais eficiência. Em residências e edifícios, as tubulações de policloreto de vinila (PVC), utilizadas para distribuição de água potável, ganharam espaço no mercado. Os principais motivos foram a resistência do PVC à corrosão, sua flexibilidade e fácil manutenção. Na comparação entre os dois materiais, o impacto ambiental da tubulação em PVC é 52% inferior em relação ao aço-galvanizado (em kg de CO2 equivalente).

O uso do PVC é tão importante que, por exemplo, no caso do Programa Minha Casa Minha Vida, que entregou 2,98 milhões de moradias de 2009 a 2016 – média de 372,5 mil por ano – o uso de tubos de PVC na parte hidráulica das casas populares possibilitou ao setor da construção civil evitar a emissão de 30 kt de CO2-eq, anualmente, o que equivale a um carro padrão de passageiros dando 2.908 voltas na Terra².

A aplicação de laminados sintéticos, feitos de PVC e poliéster, na indústria têxtil também foi destaque do estudo. A comparação foi feita para o revestimento de calçados originalmente em couro. A partir dos resultados do estudo, ao substituir o revestimento de mil pares de calçado feminino (20cm x 20 cm por pé) de couro por laminado sintético, evita-se a emissão de 250 kg de CO2-eq. Em 2013 foram produzidos mais de 136 milhões de pares de calçados utilizando laminados sintéticos, o que representa emissões evitadas de mais de 34 mil t de CO2-eq³.

“Sem dúvida, o estudo revela uma importante contribuição do plástico para o meio ambiente e o seu resultado é importante para sensibilizar a sociedade de que o real impacto ambiental de um produto só é revelado quando se considera o ciclo de vida completo”, afirma Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem.


¹Fonte: United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC)
²Fonte: United States Environmental Protection Agency (EPA)
³Fonte: Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI)

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Projeto de educação ambiental impacta 12 mil no ES e PR

Foto: Divulgação/Bansen & Associados Comunicação
Cerca de 60 educadores de escolas públicas de Linhares, no Espírito Santo, e Fazenda Rio Grande, no Paraná, inovaram na forma de ensino e conseguiram explorar novas possibilidades na prática educativa no último ano letivo. Eles foram capacitados para assumir o papel de facilitadores da aprendizagem, instigando os alunos a diagnosticarem problemas ambientais e a executarem ideias criativas para necessidades reais de suas escolas e do entorno.

Fundamental para que pudessem trabalhar de forma transdisciplinar e mais conectados à realidade dos estudantes, ligando o conteúdo na sala de aula com a vida cotidiana, a capacitação dos professores foi o principal objetivo da última edição do Estação Sustentável. A proposta do projeto é disseminar boas práticas ambientais e a preocupação com os recursos naturais nas comunidades do entorno de unidades da Leão Alimentos e Bebidas, idealizadora do projeto em parceria com as Secretarias de Educação dos municípios de Linhares/ES e Fazenda Rio Grande/PR.

Em 2017, a assessoria especializada pedagógica aconteceu em oito escolas, mobilizando 560 estudantes, que colocaram a mão na massa para deixar legados positivos no entorno de suas escolas, sempre contemplando a utilização de materiais recicláveis.


Por meio de 26 projetos, os alunos revigoraram áreas comuns, como jardins, quadras, halls e muros de entrada, projetaram em grupo a construção de "cantinhos de leitura", parquinhos com cavalinhos de pneus reaproveitados, caixas de areia e hortas.
Eles também observaram a importância da produção de ferramentas para o suporte do cotidiano das escolas, como lixeiras, além da organização de bicicletários, já que muitos estudantes utilizam a bicicleta como meio de locomoção até a escola.

"Ao mesmo tempo em que desenvolve habilidades como cooperação, comunicação e liderança, o Estação Sustentável provoca nas crianças e jovens um olhar crítico sobre autonomia, sustentabilidade e qualidade de vida. Os legados deixados são visíveis: as escolas ficaram mais coloridas, os jardins recuperados e novas possibilidades de interação com o ambiente foram – e estão sendo – construídas", pontua Fabiano Rangel, Gerente Institucional e de Desenvolvimento Sustentável da Leão Alimentos e Bebidas.

Desde 2011, o projeto já impactou mais de 20 mil pessoas direta e indiretamente, entre moradores das comunidades e estudantes, e estimulou a coleta de cerca de 19 toneladas de materiais descartados inadequadamente no meio ambiente.

Vale destacar que a atual metodologia do Estação Sustentável 2017 foi desenvolvida pela Evoluir, empresa especializada em criar conteúdos e metodologias educacionais, que foi contratada para o suporte no desenvolvimento tecnológico.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Dicas para economizar energia durante as viagens de férias

Engenheiro da Instrutherm explica que muitos aparelhos conectados à tomada, mesmo desligados, gastam energia suficiente para impactar na conta do final do mês
Chegou o período de férias escolares, quando muitas famílias viajam. E nem sempre desligar os aparelhos das tomadas está entre as providências pré-viagem. O engenheiro da Instrutherm, Cristiano Mollica, orienta que algumas medidas simples antes de sair de casa podem contribuir expressivamente para a economia de energia durante os dias em que estiver fora.

A primeira prática é desligar todos os equipamentos e eletrodomésticos da tomada. Segundo o especialista, televisores, aparelhos de TV a cabo, vídeo games, fornos de micro-ondas, DVDs, equipamentos de áudio, telefones sem fio, filtros de água eletrônicos e carregadores de celulares consomem energia mesmo estando desligados, se estiverem conectados à corrente elétrica. “Em sua maioria, são dotados de transformadores e leds no circuito interno, o que consome energia mesmo sem funcionar. Para se ter uma ideia, alguns equipamentos como notebooks ou aparelhos de TV a cabo, por exemplo, podem utilizar até 7 Watts por hora”, explica o especialista.

O engenheiro da Instrutherm também orienta que geladeiras e refrigeradores, enquanto não estiverem em uso frequente, podem ter seus termostatos ajustados para temperaturas mais altas, já que a porta não será aberta frequentemente, mantendo os alimentos gelados da mesma forma.

Outro habito que corrobora para o consumo de energia desnecessário é manter os carregadores de celulares ligados na tomada dia e noite. De acordo com Cristiano, eles possuem componentes internos, como os transformadores, que consomem energia apenas por estarem em contato com a corrente elétrica. E ainda alerta que “algumas pessoas afirmam que os carregadores mais modernos não possuem transformadores, os vilões do consumo de energia, mas a verdade é que sim, em sua maioria possuem, porém são menores que os antigos, ou seja, consomem menos energia, são as chamadas fontes chaveadas”, complementa.

Cristiano Mollica acredita que com essas medidas é possível economizar até 3% no consumo de energia ao final de um mês, dependendo do caso. “Os valores variam conforme a quantidade de equipamentos conectados em uma residência possui. Mas uma coisa é certa, a redução será notável quando a conta chegar e ao final de um ano terá representatividade ainda maior”, completa o engenheiro da Instrutherm.

O especialista também explica que é possível conferir o consumo dos equipamentos em stand by acoplando um alicate medidor de fuga de corrente em uma fase do equipamento e multiplicar o valor resultante pela quantidade de horas em que o mesmo ficará conectado à tomada. “Fizemos diversos testes com nosso VA-410 para conferir os resultados de energia consumida num montante. É simples de utilizar e identificar. E todo mundo pode ter uma equipamento como esse em casa entre as ferramentas. Afinal, além de fazer bem ao bolso, a economia de energia é importantíssima para a preservação do meio ambiente”, conclui Mollica.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Clube de Astronomia de São Paulo realiza curso de astronomia no Sesc Santana

De 17 de janeiro a 28 de fevereiro, quartas, das 19h às 21h30, o Sesc Santana promoverá o curso “Imersão no Cosmo” com o Clube de Astronomia de São Paulo (CASP). Em uma série de seis encontros, serão abordados temas do meio astronômico com o objetivo de instigar o interesse nas artes, mitos, ciência e alta tecnologia relacionadas à área.

A ideia é que o público possa conhecer os principais conceitos básicos sobre a Ciência Astronômica e, ao final, desenvolver a percepção de que todos nós estamos imersos em um Universo muito mais amplo do que aquele percebido em nosso cotidiano. O programa de aulas inclui os seguintes conteúdos: história da astronomia, sistema solar, cosmologia, programas espaciais, fronteiras do universo e observação do céu.

O CASP, Clube de Astronomia de São Paulo, foi fundado em fevereiro de 2001, com o objetivo de congregar os astrônomos amadores de São Paulo, difundir a Astronomia e realizar pesquisas em nível amador.


Serviço:
17 a 28/02. Quartas, das 19h às 21h30. Exceto 14/02.
Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo.
Vagas limitadas. Inscrições na Central de Atendimento.
Taxa de inscrição: R$6,00 a R$20,00.
Recomendação etária: acima de 16 anos. Quiosque.
Estacionamento - R$12,00 a primeira hora e R$ 3,00 a hora adicional - desconto para credenciados.


Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal www.sescsp.org.br

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Tarifa branca é nova opção para os consumidores a partir de 2018

A tarifa branca é uma nova opção que sinaliza aos consumidores a variação do valor da energia conforme o dia e o horário do consumo. Ela será oferecida para as unidades consumidoras que são atendidas em baixa tensão (residências e pequenos comércios, por exemplo). Desde o dia 1º de janeiro de 2018, todas as distribuidoras do país deverão atender aos pedidos de adesão à tarifa branca das novas ligações e dos consumidores com média mensal superior a 500 kWh. Em 2019, deverão ser atendidas unidades com consumo médio superior a 250 kWh/mês e, em 2020, para os consumidores de baixa tensão, qualquer que seja o consumo.

Controle do consumo. Com a tarifa branca, o consumidor passa a ter a possibilidade de pagar valores diferentes em função da hora e do dia da semana em que consome a energia elétrica. Se o consumidor adotar hábitos que priorizem o uso da energia nos períodos de menor demanda (manhã, início da tarde e madrugada, por exemplo), a opção pela tarifa branca oferece a oportunidade de reduzir o valor pago pela energia consumida. Nos dias úteis, a tarifa branca tem três valores: ponta, intermediário e fora de ponta. Esses períodos são estabelecidos pela ANEEL e são diferentes para cada distribuidora. Verifique aqui.

A possibilidade de optar por essa tarifa amplia os direitos dos consumidores de energia elétrica. Da mesma forma que é possível aderir, se o consumidor não perceber a vantagem, ele pode solicitar sua volta ao sistema tarifário anterior (tarifa convencional). A distribuidora terá 30 dias após o pedido para retornar o consumidor ao sistema convencional. Caso queira participar de novo da modalidade tarifária branca, o consumidor deverá cumprir um período de carência de 180 dias. A tarifa branca não se aplica aos consumidores residenciais classificados como baixa renda, beneficiários de descontos previstos em Lei, e à iluminação pública.
É importante que o consumidor, antes de optar pela tarifa branca, conheça seu perfil de consumo. Quanto mais o consumidor deslocar seu consumo para o período fora de ponta, maiores são os benefícios desta modalidade. Todavia, a tarifa branca não é recomendada se o consumo for maior nos períodos de ponta e intermediário e não houver possibilidade de transferência do uso dessa energia elétrica para o período fora de ponta. Nessas situações, o valor da fatura pode subir. Por isso, é bom ter atenção ao solicitar a mudança.

Para ter certeza do seu perfil, o consumidor deve comparar suas contas com a aplicação das duas tarifas. Isso é possível por meio de simulação com base nos hábitos de consumo e equipamentos. Para aderir à tarifa branca, os consumidores precisam formalizar sua opção junto à distribuidora. Quem não optar por essa modalidade continuará sendo faturado pelo sistema atual.
Antes da criação da tarifa branca, havia apenas uma tarifa, a convencional, que tem um valor único (em R$/kWh) cobrado pela energia consumida que é igual em todos os dias, em todas as horas. A nova modalidade cria condições que incentivam alguns consumidores a deslocarem o consumo dos períodos de ponta para aqueles em que a rede de distribuição de energia elétrica tem capacidade ociosa. Este benefício reduz a necessidade de expandir a rede elétrica.

Mais informações sobre a modalidade tarifária branca podem ser consultadas no site da ANEEL no seguinte link: http://www.aneel.gov.br/tarifa-branca