quinta-feira, 26 de abril de 2018

IAC realiza seminário sobre Conservação do Solo e Proteção de Recursos Naturais

O Instituto Agronômico (IAC) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo realizou o X Seminário de Conservação do Solo e Proteção de Recursos Naturais, no dia 17 de abril de 2018, na sede do IAC, em Campinas. O objetivo foi difundir informações sobre a agricultura conservacionista, apresentando estudos de casos relacionados com diferentes situações e aplicações técnicas para manejo de solo, controle da erosão, recuperação e proteção de recursos naturais. O evento ocorreu em homenagem ao Dia Nacional de Conservação do Solo, comemorado em 15 de abril. Neste ano, o IAC completou 75 anos de desenvolvimento de pesquisas em conservação do solo. 

Os temas abordados nesta edição do evento envolvem as ações de assistência técnica e extensão rural no sentido de reforçar suas práticas e importância. “O IAC possui o projeto plantio direto como instrumento para a sustentabilidade, que buscar consolidar e propor um conjunto práticas de manejo conservacionista, que precisa estar associado às diretrizes para assistência técnica e extensão rural em conservação do solo e água”, disse Isabella Clerici De Maria, pesquisadora do IAC.


Durante sua apresentação, a pesquisadora também comentou sobre a importância do desenvolvimento agrícola, sem perder o foco na questão ambiental. “A erosão sempre foi um problema, mas há práticas eficientes. O controle da erosão de forma abrangente precisa de políticas públicas”, completou. 
O pesquisador do IAC Afonso Peche Filho abordou a necessidade do plantio direto como técnica de manejo para combater a erosão. Para ele, a agricultura tropical passa por transformações conceituais e sofre pressão por mudanças para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. 
Em sua apresentação, Peche falou sobre a importância do sistema conservacionista. “As bacias hidrográficas são um conjunto de propriedades agrícolas; a partir da delimitação das atividades agrícolas do local das bacias hidrográficas é possível estabelecer as práticas mais adequadas”, disse. 

O pesquisador comentou sobre a perda de solo ocorrida no cultivo de algumas espécies, como mandioca e soja. Na cultura da soja, a perda de solo, ocorrida em sistema convencional, pode chegar até 20 toneladas por safra. Mesmo com alta produtividade pode-se perder mais do que dois quilos de solo, por quilo de soja produzida. 

Com a cultura da mandioca, essa relação pode ser ainda maior se for mantida a média nacional que é em torno de 12 toneladas por hectare com uma perda potencial de 34 toneladas. “Isso é uma perda desproporcional”, afirmou Peche. Segundo Isabella Clerici, a perda aceitável varia com o tipo de paisagem, com os serviços ambientais produzidos na área e as necessidades socioeconômicas locais, mas em média é de aproximadamente seis toneladas. 

Os palestrantes trouxeram para a discussão conceitos para definição de assistência técnica, que envolve orientações de acordo com as características culturais e locais, possibilitando uma intervenção educativa e transformadora. O público teve acesso também a informações sobre as diretrizes básicas de assistência técnica. Segundo estas, toda forma de ocupação e uso da terra deve ser repensada sob o ponto de vista da hidrologia e da vulnerabilidade erosiva, tendo como norma o Decreto nº 41719, de 16/04/1997, que trata do uso, conservação e preservação do solo agrícola no Estado de São Paulo. “As diretrizes básicas de assistência técnica orientam para atividades conservacionistas na propriedade como um todo”, afirma Isabella.


As diretrizes formuladas contribuem efetivamente para implantação do sistema plantio direto como ferramenta para a sustentabilidade de forma transversal, apoiando a recuperação de áreas degradadas, a consolidação da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e a recuperação/restauração florestal com Sistemas Agroflorestais. 
Os palestrantes apresentaram resultados e experiências no âmbito de projetos de políticas públicas da Secretaria da Agricultura, como o projeto Integra e os projetos Nascentes, enriquecendo o debate sobre os meios para se controlar a erosão e difundir a prática da agricultura sustentável entre os produtores. 

No encerramento do evento, o secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Francisco Jardim, ressaltou a importância das práticas conservacionistas e a transferência do conhecimento para os produtores. Jardim citou os investimentos em pesquisa de agricultura tropical nas últimas décadas para o salto de produtividade que o País obteve. "Hoje, o Brasil é o quinto maior produtor agrícola graças aos anos de investimentos em pesquisa de agricultura tropical”, disse. 
Fotos disponíveis no link https://goo.gl/KExbSA

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Brasil desperdiça a metade da produção total de Itaipu em três anos

De acordo com a ABESCO, esse número praticamente se manteve em relação aos dados da pesquisa anterior porque ainda se sente os efeitos da recessão de 2015 e 2016. “Além disso, apesar do aumento do consumo, há também um aumento do potencial de economia em função de novas tecnologias e métodos para eficientização”, explica o Diretor Executivo do ABESCO, Luís Ricardo Trezza. Por outro lado, há que destacar que o preço médio das tarifas de energia em todos os segmentos tem aumentado, conforme os dados da ANEEL.

Para a ABESCO, os resultados apenas confirmam a importância de um amplo envolvimento do governo para que haja um crescimento sustentável de eficiência energética em todas as esferas consumidoras e do setor elétrico como um todo. “Infelizmente, aqui no Brasil os investimentos em eficiência energética ainda são vistos como gastos e não como medidas de economia de energia e redução de custos - mesmo que a eficiência energética seja a energia mais limpa e barata, já que não depende de investimentos altos e evita aportes em novas usinas. Por exemplo, o valor estimado para eficiência está em cerca de US$ 31/MWh, cerca de um quarto do gasto com energia nova”, afirma Trezza.

De acordo com a Associação, somente o potencial de economia de energia de 2017 (60.069 GWh) demonstra que as ações de eficiência energética são uma fonte viável para gerar e disponibilizar uma energia para uso efetivo, uma vez que tal economia daria para abastecer durante um ano inteiro cidades como Águas de Lindóia e Piracaia ou seis meses de consumo de cidades como Presidente Prudente, Mogi Mirim, Marília, Carapicuíba, Botucatu e Bragança Paulista.

terça-feira, 24 de abril de 2018

CPFL Paulista investe R$ 27 milhões na modernização da rede elétrica de Bauru em 2017

A CPFL Paulista, distribuidora da CPFL Energia que atende 4,3 milhões de consumidores em 234 municípios do interior paulista, investiu R$ 27 milhões na modernização, manutenção e expansão do sistema elétrico de Bauru em 2017. O valor, 152% maior que o investido em 2016, contribui para aumentar o nível de conforto e qualidade do serviço oferecido aos 170 mil clientes atendidos no município.

Para suportar o crescimento do mercado e a garantir a qualidade dos serviços na cidade, a distribuidora investiu R$ 14,2 milhões em ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade da rede de distribuição. Tais investimentos tornam o sistema elétrico da região mais flexível e robusto.

Entre as obras, destaca-se a ampliação da Subestação Hipódromo, na qual mais de 20 km de redes foram construídas ou tiveram os cabos substituídos. Além de melhorias na rede, os recursos foram aplicados na adição de seis alimentadores para redistribuição das cargas, aumentando a confiabilidade do sistema elétrico na cidade.

Em manutenção e melhorias na rede elétrica, foram investidos aproximadamente R$ 5,2 milhões pela CPFL Paulista. Deste montante, a concessionária destinou R$ 1,8 milhão em ações como manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores. Por sua vez, os investimentos em melhoramentos nas redes primária e secundária e instalação de novos equipamentos somaram R$ 3,4 milhões.

Do total, R$ 4 milhões foram aplicados em ligação de novos consumidores na área urbana e rural, por meio da instalação de novos medidores e ampliação da rede elétrica. Isso possibilitou o acréscimo de novos 2,3 mil clientes residenciais, comerciais e industriais ao sistema de distribuição da CPFL Paulista em Bauru.
A CPFL Paulista segue no desenvolvimento de projetos especiais, que consistem em planos de modernização das redes de Transmissão e Distribuição e em projetos focados em Smart Grid (redes inteligentes). Para essas ações, a distribuidora dedicou em torno de R$ 3,1 milhões em investimento no município.

“Em toda a sua área de concessão, a CPFL Paulista atua intensamente para oferecer excelência no fornecimento de energia, segurança e qualidade para seus clientes. Os investimentos contínuos contribuíram para que a distribuidora alcançasse os melhores indicadores de continuidade no fornecimento de energia do País”, afirma o presidente da distribuidora, Carlos Zamboni Neto.

Considerando Bauru e Jaú, a CPFL Paulista investiu, no total, R$ 31,7 milhões na modernização, expansão e manutenção da rede elétrica. Veja a lista de investimentos totais realizados pela distribuidora na região:


Cidade Investimento
Bauru R$ 27 milhões
Jaú R$ 4,7 milhões


Investimentos refletem na qualidade do serviço
Em 2017, a CPFL Paulista investiu R$ 745 milhões no sistema de distribuição, um aumento de 31% em relação a 2016, quando o aporte foi de R$ 566 milhões. Os investimentos estão alinhados com os objetivos da CPFL Energia em sempre prestar serviços de alta qualidade para os consumidores, alinhando robustez e confiabilidade no fornecimento de energia com desenvolvimento regional.

Fruto dos investimentos, a CPFL Paulista é uma das distribuidoras com os menores índices de interrupção do fornecimento de energia do País. Segundo dados da Aneel, os clientes da companhia ficaram, em média, 7,14 horas sem energia, o segundo melhor indicador do País. Na prática, isso significa que os consumidores da empresa tiveram energia durante 99,9% do tempo no ano passado. A média nacional é de 14,35 horas sem luz. Além disso, a frequência das interrupções foi 4,94 vezes, o terceiro menor do Brasil.

Além de todos os investimentos realizados na modernização, manutenção e expansão do sistema elétrico, a CPFL Paulista também apostou na digitalização dos seus canais de atendimento para facilitar a vida dos seus consumidores. A concessionária reformulou os seus principais canais de atendimento digitais, como a versão desktop e mobile do seu site e o aplicativo “cpfl energia”, disponibilizando os seus principais serviços por 24 horas por dia para os seus clientes. As iniciativas integram o Programa “Transformação do Atendimento”, que tem por objetivo ampliar a oferta de soluções digitais aos 9,3 milhões de clientes do Grupo CPFL nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Marina Itajaí - Complexo participa da campanha global 'Mares Limpos' da ONU Meio Ambiente

Foto: Divulgação
Ação aconteceu na manhã da última quinta-feira, dia 19, junto às embarcações atracadas no complexo náutico catarinense. Voluntários da campanha global ‘Mares Limpos’, promovida pela ONU Meio Ambiente, entregaram copos retornáveis e materiais informativos aos marinheiros e donos de barcos.

Itajaí, Abril, 2018. As embarcações atracadas na Marina Itajaí, no litoral catarinense, participaram na manhã da última quinta-feira, 19, da blitz educativa promovida pela ONU Meio Ambiente. A ação fez parte da campanha global ‘Mares Limpos’ e tem como objetivo alertar os navegadores a respeito do uso do plástico descartável. Na ocasião, foram distribuídos copos retornáveis, entregues materiais informativos além de troca de experiências entre os voluntários e os navegadores.

“A Marina Itajaí se orgulha em contribuir e participar de maneira constante de ações voltadas para a preservação e conscientização ambiental. Recentemente, o complexo náutico foi palco para o mutirão ‘Juntos pelo Rio’ que promoveu a limpeza da Baia Afonso Wippel, Avenida Beira Rio, molhes e prainhas, além de oficinas de educação ambiental. Agora, junto às atividades da Volvo Ocean Race, recebemos voluntários da campanha global ‘Mares Limpos’, da ONU Meio Ambiente, uma iniciativa que vem para somar às atividades já realizadas tanto pela marina quanto pelo município com intuito de promover a qualidade de vida e a preservação dos recursos hídricos”, comenta o diretor náutico da Marina Itajaí Carlos Oliveira.

“Conversar com quem vive no mar, como é o caso de marinheiros e donos de barco, foi uma experiência bastante positiva principalmente no que diz respeito ao uso do plástico. A sensação que fica é de que as pessoas que têm o contato com o mar possuem uma relação diferente com a natureza. Com a ação realizada na Marina Itajaí, saímos satisfeitos ao ver que o público é muito conectado com essa questão. Algumas vezes são até entusiastas e estão imbuídos neste sentimento de preservação aqui na Marina Itajaí”, conta a gerente de campanhas da ONU Meio Ambiente Fernanda Daltro.

Além de apoiar a campanha global #MaresLimpos, a Marina Itajaí também assumiu o compromisso de banir o uso de canudos e copos plásticos na sua loja de conveniência.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Conservação do solo é sinônimo de bons rendimentos

15 de abril 2018, Dia Nacional da Conservação do Solo – Quando o assunto é solo, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (ONU/FAO), cerca de 30% das terras de uso agrícola têm alto ou médio grau de degradação. Com o aumento da população e a crescente demanda por alimentos, este é um índice que preocupa. Por isso a importância de tratar com seriedade a conservação do solo. Vista com bons olhos pela indústria de tabaco, a preservação do solo e o uso de práticas conservacionistas tem crescido a cada ano, com a adoção de técnicas como o plantio direto. Dos 150 mil produtores de tabaco da Região Sul do País, quase 70% já utilizam práticas de conservação em suas lavouras. A informação é do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).

Segundo o assessor técnico da entidade, o engenheiro agrônomo, Darci José da Silva, nos últimos anos tem sido possível constatar um abandono progressivo das práticas tradicionais de preparo e manejo do solo, como a lavração, gradagem, excesso de cultivações e capinas. De forma concomitante, outras práticas conservacionistas mais eficientes estão sendo implementadas com êxito. Entre elas, a subsolagem, os cultivos de cobertura, os métodos de preparação do solo, as adubações mais racionais com base nas análises de solo e demandas culturais e outras boas práticas conservacionistas complementares (terraceamento e plantio em nível). “O essencial é manter o solo protegido o maior tempo possível. Solo desnudo estará sempre predisposto aos efeitos da erosão, acelerando sua degradação física, química e biológica”, explica.

Por meio do centenário Sistema Integrado de Produção, produtores recebem orientações e participam de programas que os tornam ainda mais aptos e informados sobre o assunto. “A orientação técnica tem sido de inestimável importância na difusão destas tecnologias e um aliado permanente para o crescimento desta estatística. A expectativa é que mais produtores se mobilizem em torno da adoção destas boas práticas agrícolas, benéficas não apenas para o solo e o meio ambiente, mas para o próprio produtor, uma vez que a mão de obra também diminui”, afirma o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke.


PERFIL DOS PRODUTORES DE TABACO
• 45,8% já fez algum curso de capacitação de manejo de solo;
• 81,2% utiliza adubação verde ou cultivos de cobertura;
• 77% usa camalhão alto de base larga;
• 68,2% das lavouras com sistemas de plantio direto e cultivo;
• 39,2% usa plantio em nível ou terraceamento para proteger o solo.

PLANTIO DIRETO NA PALHA – É o sistema de cultivo mais eficiente na proteção do solo. Consiste em evitar o revolvimento do solo, preservando integramente a palhada dos cultivos de cobertura sobre a sua superfície. Além do aspecto conservacionista, esta tecnologia propicia redução no uso de combustíveis fósseis, redução na mão de obra e aumento da rentabilidade do produtor através da redução de custos. Trata-se de um sistema já consagrado e amplamente utilizado no Brasil, inclusive no cultivo de tabaco. O Brasil é, atualmente, uma referência mundial no desenvolvimento e uso desta tecnologia.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

PROTESTE discute futuro da energia junto com a Eletrobras em Seminário Internacional

Neste mês, a PROTESTE – Associação de Consumidores, realizou em São Paulo um seminário internacional, com o tema “O Futuro do Consumo”. No evento foram discutidos temas de grande relevância para os consumidores e profissionais das áreas de energia, saúde, varejo, embalagens, finanças, atendimento etc. O formato do evento Aleph 360º contou com atividades simultâneas e totalmente interativas.

“O futuro da energia no país certamente é altamente diversificado, dado o nosso potencial, mas é preciso inovar, inclusive no campo regulatório. Um crescimento econômico mais agressivo depende desse insumo e poderá ser impedido, ou limitado, tanto por sua indisponibilidade quanto pelos custos implicados.

Complexo por natureza, envolve desde as novas tecnologias da geração de energia renovável até modelos inovadores de pagamento por esse serviço essencial, passando por técnicas e tecnologias para o consumo eficiente e sustentável de empresas e residências.” afirma Henrique Lian, diretor de Relações Institucionais da PROTESTE e coordenador do evento. 

Vanguarda

O Seminário Internacional “O Futuro do Consumo” foi uma iniciativa de vanguarda da PROTESTE ao propor temas atuais relacionados aos consumidores reunindo grandes marcas globais, consumidores e reguladores com um programa que propõe 25 atividades simultâneas e desdobramentos como uma “carta dos consumidores aos presidenciáveis de 2018” e um fórum para discutir temas importantes que esperam por votação e aprovação no poder legislativo como a reforma da tributação do consumo no país.

A PROTESTE, que reúne 250 mil associados em todo o Brasil e faz parte do grupo Euroconsumers, de defesa do consumidor, com mais de 1 milhão de associados na Europa, e que reúne organizações da Bélgica, Portugal, Espanha e Itália.

Esta edição do Seminário contou com o patrocínio de empresas como Amil, Bradesco, Coca-Cola, Deloitte, Eletrobras, Flytour, MDS Brasil, Mercado Livre, Qualicorp e Uber.