segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Dica de Sustentabilidade: ande de bike


Quer ter uma saúde de ferro e ainda ajudar a preservar o meio ambiente? Ande de bicicleta para ir ao trabalho, lazer, escola, faculdade, ou até ao mercado. além de exercitar seu corpo, ao deixar o carro em casa, você contribui com o meio ambiente. 


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Dica de Sustentabilidade: deixe o carro em casa



Hoje em dia em toda rua tem carro, sem exceção a nenhuma; e eu costumo dizer que se alguma rua está sem nenhum carro é porque está interditada (rsrs). isso se dá pelo aumento desenfreado na compra de carro, no crédito facilitado e no sonho que o brasileiro tem de possuir sem veículo próprio. Mas todo esse bônus tem um ônus, que talvez seja até maior que o bônus. Poluição, trânsito e falta de qualidade de vida. todo mundo sentado numa única posição dentro de um carro, no trânsito cada vez mais caótico das grandes metrópoles.  Sei que é ruim andar, principalmente quando se tem carro, mas deixa-lo na garagem além de exercitar seu corpo ainda contribui com o meio ambiente. Sempre que puder deixe o carro em casa, e vá de metrô, trem, ônibus, bicicleta, ou até mesmo a pé. 



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Dica de Sustentabilidade: reutilize suas fantasias de carnaval




Carnaval é uma das festas mais populares do Brasil, e diga-se de passagem, quase todo mundo gosta. Mas até no Carnaval é possível ser sustentável e contribuir com o meio ambiente. E você sabe de que forma? Reutilizando suas fantasias. 
De um ano para o outro a fantasia do Carnaval não fica velha e nem fica em desuso, se possível reutilize a mesma que foi utilizada em anos anteriores ou parte delas. Além de economizar você ainda se diverte de forma sustentável, e o meio ambiente agradece. 
Não é o máximo?! 


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Inspeção para veículos diesel em todo o Estado de SP representa avanço na melhoria da qualidade do ar

Divulgação/VersoAssessoria
A implantação da inspeção ambiental para veículos diesel em todo o Estado de São Paulo é um avanço importante para a melhoria da qualidade do ar. “Sem dúvida, este trabalho é positivo sob o aspecto ambiental e como tem âmbito estadual terá efeito bem significativo. A inspeção na cidade de São Paulo comprovou os benefícios da medida para redução de poluentes e não poderia ter sido interrompida, uma vez que a legislação determinava”, comenta Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional.

Durante o período de inspeção na cidade de São Paulo, levantamento mostra que houve redução na emissão de poluentes tóxicos pela melhoria da manutenção da frota que equivaleria à retirada de circulação de 1,4 milhão de automóveis e motos para monóxido de carbono, 850 mil automóveis e motos para hidrocarbonetos e 36 mil veículos diesel (caminhões, ônibus, vans, picapes etc.) para material particulado (base ano 2012).

Segundo estudos da Faculdade de Medicina da USP, a redução dos poluentes reduziu a mortalidade na Capital (559 mortes prematuras) e a morbidade (1515 internações foram evitadas anualmente). Dividindo o custo das inspeções pelo número de mortes evitadas, chega-se a R$ 10 mil por vida salva, o que caracteriza este programa como o de maior custo-efetividade para a saúde pública, gerando uma economia para os cofres públicos de cerca de US$ 79 milhões por ano.

Desde a interrupção da inspeção ambiental veicular na cidade de São Paulo em 2013, o Sindirepa tem trabalhado em várias frentes para que a medida seja revertida. Faz parte do grupo de dezoito entidades de vários setores (órgãos de pesquisa, saúde, engenharia, normas técnicas, meio ambiente e automotivo) que visa destacar aos órgãos públicos a importância da inspeção veicular, que inclui avaliação de emissões e fiscalização de itens de segurança de veículos, como já acontece nos Estados Unidos, União Europeia, México, Chile, Canadá e Japão, para melhorar a qualidade do ar e reduzir acidentes de trânsito.

Fiola acredita que a medida do governo possa vir a ser ampliada para veículos leves, o que seria muito importante. “Quando a prefeitura iniciou a inspeção na cidade de São Paulo, em um primeiro momento, foi só para veículos diesel. “O mais importante de tudo é conscientizar a população sobre a importância sobre os benefícios que a redução de emissões de poluentes traz para a saúde”, afirma.

O Sindirepa-SP possui o Programa para Melhoria da Manutenção de Veículos a Diesel (PMMVD), que já existe há quase 20 anos, em parceria com a CETESB, realizando anualmente ações conjuntas no combate à redução de poluentes em locais de grande concentração de caminhões, além de promover encontros com reparadores especializados em veículos pesados para incentivar a troca de informações e atualização. Hoje, o programa conta com a participação de oficinas, que estão autorizadas a fornecer o Relatório Técnico de Manutenção que garante redução de 70% do valor da multa por emissão de fumaça preta.

O PMMVD também consiste em dar orientação aos motoristas durante a Operação Inverno para mostrar que medidas simples como a substituição de filtro de ar saturado por outro novo e regulagem do motor podem reduzir em até 40% os níveis de emissões de poluentes. A relação das oficinas credenciadas ao PMMVD está disponível no site www.portaldareparacao.com.br.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Dica de Sustentabilidade: descarte corretamente pneus velhos



Com o tempo o pneu se gasta e é preciso substitui-lo por novos. E ai começa um grande problema: o local do descarte. 
Sempre que isso acontecer ou que estiver com dúvida, entre em contato com o fabricante, ou com a loja que te vendeu, e eles vão informar o destino correto, para que seja feito o descarte. 




quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Dica de Sustentabilidade: descarte de remédios



Muita gente descarta no lixo e até no vaso sanitário, medicamentos que não estão mais em uso. É comum o médico passar uma quantidade de medicamento que não  vende na farmácia, ou apenas um ou dois comprimidos de uma cartela com vinte por exemplo. Ai sem ter o que fazer com as sobras dos medicamentos, as pessoas jogam tudo no lixo comum, mas isso é errado. A melhor forma de descarte é levando seus medicamentos vencidos, a postos de coleta seletiva, para que seja dado um destino correto. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Dica de Sustentabilidade: recarregue aparelhos uma vez ao dia

Com tanta tecnologia disponível no mercado, temos o hábito de ficar recarregando celulares, computadores, tablets e outros eletrônicos, várias vezes ao dia. Isso aumenta o consumo desenfreado de energia elétrica, além de todo um custo no final do mês em sua conta de energia. Carrega aparelhos eletrônicos apenas uma vez ao dia, e use toda sua carga, afim de evitar recargas desnecessárias durante o dia. O meio ambiente agradece. 


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Dica de Sustentabilidade: compostagem

Uma das formas de reaproveitar sobras de alimentos é fazendo a compostagem. A técnica ensinada no vídeo abaixo, está no canal do SEBRAE no YouTube e ensina de forma prática como fazer um adubo natural para plantas e jardins. Vale a pena conferir. 




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Dica de Sustentabilidade: dando um destino certo às garrafas pets

Pela internet afora encontramos dicas valiosíssimas de sustentabilidade. Hoje vamos trazer para você a dica do canal DAS Tv Oficial do YouTube que ensina a fazer um cofrinha de garrafa pet. Pegue as crianças e coloque na frente do computador e acompanhe. Olha que legal isso.












segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Dica de Sustentabilidade: separação de lixo


Separe o lixo de sua casa para que fique melhor a reciclagem. Plástico, papel, vidro, metal, entre outros componentes, precisam estar separados e reservados em locais adequados para seu descarte. Além disso é importante procurar os locais adequados para fazer o descarte, evitando assim contaminação do solo por esses resíduos. 



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Dica de Sustentabilidade: desligue televisão quando não estiver assistindo


Nas férias, a criançada adora assistir, principalmente desenhos na televisão, até ai tudo certo e tudo normal; o problema começa quando os pequenos largam a televisão e vão para o quintal brincar, e deixam a tevê ligada sem ninguém assistindo. Isso aumenta o consumo de energia, o valor da conta e atrapalha todo o meio ambiente, já que se gasta mais água para fazer mais energia e assim sucessivamente. Fique atento às crianças para que isso não aconteça. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Sistemas agroflorestais ajudam a melhorar microclima da propriedade rural

Imagem/Divulgação
Sistemas Agroflorestais Biodiversos, conhecidos como SAFs, proporcionam diferentes benefícios e contribuem com o melhor controle de temperatura, da umidade relativa do ar e da umidade do solo. Por causa disso, a adoção de SAFs proporciona mudanças significativas no microclima de uma propriedade rural. É o que demonstra pesquisa realizada na região Sul do Mato Grosso do Sul pela Embrapa Agropecuária Oeste (MS). Os SAFs reúnem cultivos de espécies de árvores nativas ou exóticas madeiráveis, frutíferas, oleaginosas, medicinais, entre outras, de forma simultânea e no mesmo ambiente.

De acordo com o responsável pelo trabalho, o pesquisador da Embrapa Milton Parron Padovan, a presença de árvores proporcionou melhor controle de temperatura, da umidade relativa do ar e da umidade do solo. O especialista conta que estudos desenvolvidos por diferentes grupos de pesquisa constataram, no horário entre 12h e 15h, diferenças de 2ºC a 15ºC a menos dentro de SAFs em relação a áreas abertas, sem a presença de árvores. "Esses trabalhos também constataram que a umidade do ar oscila menos dentro de SAFs ao longo do dia", informa Padovan.

Além disso, houve regulação da temperatura do ar, reduzindo sua variação ao longo do dia e, consequentemente, tornando o ambiente mais estável, o que traz benefícios às plantas e aos animais componentes desses sistemas. "Outra vantagem é a proteção que as árvores proporcionam fazendo papel de quebra-ventos", explica o cientista.

A redução da velocidade do vento é importante para os sistemas produtivos agrícolas, até mesmo para as pastagens, pois os ventos podem prejudicar o crescimento das plantas. A agitação excessiva das folhas prejudica o desenvolvimento sadio da cultura. Essa vantagem pode resultar em incremento do rendimento das culturas agrícolas e das pastagens. Outra alteração causada pela presença das árvores nos SAFs, explica Padovan, ocorre com a temperatura do solo que passa a ser mais estável no sistema. "Dessa forma, a modificação do microclima repercute sobre o balanço hídrico do solo, proporcionando aumento da umidade disponível para as plantas que se encontram cultivadas embaixo das árvores, devido à redução da radiação que chega ao solo", salienta Padovan.

O trabalho integra o projeto de pesquisa "Sistemas agroflorestais biodiversos: produção de alimentos, geração de renda e recuperação ambiental – Safara – Fase 1". Para o pesquisador, o estudo deve subsidiar a adoção de SAFs. "Estão sendo gerados dados que subsidiarão o aprimoramento das políticas públicas atuais e ainda contribuirão para a criação de novas que apoiem a implantação de SAFs", informa Padovan.

O microclima se caracteriza pelas variações climáticas que acontecem numa determinada região de acordo com o tipo de clima predominante. Ele reflete alterações no ambiente natural, feitas pela utilização do solo e do ambiente para fins de desenvolvimento de atividades econômicas, por meio das diversas atividades laborais humanas. O microclima é vulnerável, ou seja, podem ocorrer algumas mudanças que o tornará diferente das características originais do clima de uma determinada região que o cerca. "O microclima é algo bem pontual, se refere a algo localizado numa área bem menor do que em relação ao todo de uma região", explica o agrometeorologista da Embrapa Agropecuária Oeste, Carlos Ricardo Fietz.

Segundo ele, os resultados finalísticos do projeto previstos devem proporcionar respostas que permitirão desenvolver tecnologias, aprimorar conhecimentos e compartilhá-los envolvendo SAFs para produção de alimentos, geração de renda e produção de serviços ambientais que promovam a recuperação de áreas degradadas. 

Dentre os resultados esperados, destacam-se: a identificação de composições florísticas de sistemas agroflorestais biodiversos como alternativa para recuperação de áreas degradadas; uso múltiplo de espécies arbustivas e arbóreas, bem como estoque de carbono estocado na parte aérea dessas espécies vegetais; valoração econômica dos serviços ambientais produzidos pelos SAFs. "Esperamos ainda compreender melhor os atributos biológicos (microbiológicos, macrofauna e fauna epigeica) nesses sistemas, compreender ainda as estratégias da dinâmica da decomposição da biomassa foliar e da liberação de nutrientes envolvendo espécies arbóreas nativas, entre outros aspectos que estão sendo pesquisados", explica o pesquisador.

Experiência comprovada
O produtor rural Antônio Paulo Ribeiro trabalha há nove anos com SAFs em uma propriedade localizada na zona rural de Dourados (MS). Ele cultiva citros e palmito pupunha como espécies principais para geração de renda que são consorciadas com várias outras espécies arbustivas e arbóreas para a melhoria ambiental, produção de alimentos e comercialização dos excedentes da produção. Ele observa que a produção no sistema tem se mantido constante e acredita que isso seja resultado do microclima equilibrado dentro do SAF; "Antes da implantação do SAF, aqui era muito quente. Essas novas temperaturas constantes ao longo do ano também reduziram a incidência de pragas e doenças", informa Ribeiro.

O produtor rural Antônio Weber trabalha há dez anos com SAFs. Ele conta que há alguns anos cultivava soja e milho, porém resolveu mudar o foco de produção e, atualmente, possui em sua propriedade na zona rural de Dourados um sistema em que cultiva grande variedade de árvores frutíferas, palmito, além de produzir diversos alimentos, como: mandioca, amendoim, gergelim, milho, feijão-de-corda, tomate e cana-de-açúcar para produção de garapa orgânica. 

Ele conta que o clima da propriedade mudou, e agora é muito mais fresco devido às árvores e que a umidade do solo, em função das palhadas, também melhorou, pois a água permanece mais tempo no solo. "Os SAFs são uma contribuição fantástica para a coletividade. 

Acredito que estou fazendo a minha parte, que esse sistema produtivo favorece a fauna, a flora e contribui com qualidade de vida de todos, pois tem inúmeros benefícios ambientais. Não me arrependo de ter mudado o sistema produtivo. Ao contrário, hoje sou um incentivador da implantação dos SAFs", disse o produtor.

Serviços ambientais
Nos SAFs pesquisados, houve aumento expressivo da diversidade vegetal, eficiente processo de ciclagem de nutrientes, aumento da diversidade de inimigos naturais, aumento de polinizadores, aumento de organismos no solo, presença da fauna silvestre no sistema, produção local de grande quantidade de materiais orgânicos para o solo, melhoramento na infiltração de água no solo, manutenção da umidade do solo por mais tempo, supressão da erosão do solo, recuperação de nascentes, recuperação da fertilidade do solo, aumento da matéria orgânica do solo, supressão de uso de adubos químicos sintéticos, supressão do uso de agrotóxicos, produção de alimentos diversificados sem resíduos químicos. Outro benefício foi a manutenção da família no campo com qualidade de vida, com acesso a alimentos diversificados e saudáveis ao longo de todo o ano.

"Por se tratar de um sistema autossuficiente e que reúne uma ampla diversidade de árvores, arbustos e plantas herbáceas, associadas à agregação de renda ao produtor e contribuir com o meio ambiente torna-se vital sua adoção em muitos países", afirma o professor da Universidade de Turrialba, da Costa Rica, Elias de Melo Virginio Filho. Ele tem vasta experiência em sistemas agroflorestais de bases agroecológicas nas Américas Central e do Sul. A implantação bem-sucedida dos SAFs requer um tripé interdisciplinar e cooperativo composto por pesquisa, ensino e assistência técnica rural qualificada. Esses sistemas são como pontes que possibilitam a conservação ambiental e a produção agrícola numa mesma área", afirma Virgínio.

Essa tecnologia social é flexível e plenamente ajustável, o que a torna versátil ao produtor, de acordo com o pesquisador Padovan. "Isso facilita a adoção da tecnologia, pois o agricultor poderá implantar arranjos produtivos de acordo com as necessidades e aptidões produtivas da própria família e da região onde a propriedade se localiza. Facilita o manejo que será feito de acordo com a necessidade e a disponibilidade de mão de obra da família para o trabalho e o resultado produtivo esperado com o SAF", explica Padovan.

Agroecol 2016
Esse assunto foi destaque durante uma das mesas-redondas do Agroecol 2016, intitulada "Sistemas Agroflorestais: produção de alimentos, geração de renda e restauração ambiental". O evento foi realizado em novembro de 2016, em Dourados (MS). O evento foi promovido pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Embrapa Agropecuária Oeste, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (Agraer). A Sociedade Científica Latino Americana de Agroecologia (SOCLA), Associação Brasileira de Agroecologia (ABA Agroecologia), Fórum Brasileiro de Educação do Campo (Fonec), Comissão Estadual de Produção Orgânica de Mato Grosso do Sul (CPorg-MS) e Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais (SBSAFs).