segunda-feira, 3 de julho de 2017

Estudantes de São Paulo e São José dos Campos aprendem Biologia na Floresta Amazônica

Cada elemento da floresta amazônica é importante para o estudo do meio
Divulgação Poliedro/Zezo Bio - Fotografia
Entre os dias 4 e 10 de julho, 21 alunos do Ensino Médio do Colégio Poliedro de São Paulo e São José dos Campos irão viver uma experiência única na maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. No projeto, denominado Estudo do Meio, eles aprenderão na prática temas importantes de Biologia, como botânica, ecologia e zoologia.

“Durante os seis dias de expedição, os jovens exploradores contarão com todo o cenário a favor de seu aprendizado. O solo, a vegetação, o clima e a abundante parte hidrográfica serão observados e analisados de perto, trazendo para a vida real elementos que só tinham acompanhado nos materiais didáticos”, explica o professor de Biologia do Colégio Poliedro, Paulo Sawaya, conhecido como “Zezo”.


Estudantes visitam comunidades indígenas
Divulgação Poliedro/ Zezo Bio - Fotografia

Para chegar ao destino, os estudantes terão que percorrer um trajeto de quatro horas de avião, uma hora e meia de carro e cerca de três horas de barco. O hotel Juma Amazon Lodge, onde estarão hospedados, fica no meio da floresta amazônica, em uma região remota e preservada.

Cada descoberta na floresta é fotografada pelos próprios alunos e pelo professor. Desde 2011, quando começou a realizar as expedições, mais de 700 jovens e familiares já tiveram a oportunidade de participar. “Os estudantes registram cada um dos elementos interessantes, típicos da fauna e da flora locais”, conta.


Alunos doam mais de 3 mil itens, entre roupas, brinquedos e materiais escolares
Divulgação Poliedro/Zezo Bio - Fotografia

Projeto Social
Outra rica experiência para os alunos será a visita às comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas. Além do aprendizado ambiental, a educação social será colocada em prática, visto que os alunos irão doar roupas, brinquedos, materiais escolares e obras da literatura infantil, arrecadados desde o início do ano para a ocasião.

Neste ano, a previsão é doar mais de 3 mil itens entre roupas, sapatos, livros infantis e material didático. “Essa é uma experiência muito rica para os estudantes. O convívio com as comunidades indígenas auxilia na formação de cidadãos mais conscientes tanto em questões sociais, quanto ambientais”, afirma o professor de Biologia.

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